Categoria: Leituras

Leituras da semana: mensuração de resultados, estudos obrigatórios e um pouco sobre influenciadores

Agora é pra valer: depois de me aventurar aos domingos e sextas-feiras, declaro as segundas-feiras como o dia oficial das leituras da semana – para começarmos a jornada de trabalho bem informados, tá bem? Dessa forma não preciso me preocupar com a publicação no fim de semana e sinto (só sinto, porque a realidade é a mesma) que tenho mais tempo para ler os textos, selecionar os melhores e criar o post certinho. Então vamos em frente porque tem muita coisa bacana esta semana!


As entrevistas para o Social Analytics Summit 2015

Aconteceu no último final de semana (27 e 28 de novembro) o maior evento brasileiro de métricas, monitoramento e mensuração de resultados. Com curadoria de Mariana Oliveira e Tarcízio Silva, o SAS2015 contou com diversas palestras e workshops de grandes profissionais da área que colaboraram para uma intensa e dinâmica troca de aprendizados durante aqueles dois dias. Uma semana antes, esses mesmos profissionais participaram de uma série de entrevistas publicadas nos blogs dos responsáveis pela curadoria do evento. Embora sejam uma síntese bem resumida do que eles estavam prestes a apresentar nos debates do evento, vale muito a pena ler as entrevistas para conhecer os projetos e pensar como o mercado brasileiro pode amadurecer na área. Escolhi as minhas seis preferidas (mas vale a pena ler todas, além de procurar no Slideshare as apresentações do evento):


Trabalhando com métricas, na prática – por Willian Sertorio, no Blog de AI

E já que o assunto da semana é mensuração, vamos falar sobre isso? O Blog de AI tem uma série de posts sobre métricas (publicado pelo mesmo autor, se não me engano) que já apareceram aqui e se destaca por pensar o trabalho de mensuração não apenas com um guia definitivo, mas propondo alguns métodos e iniciativas fundamentais para pautar a análise de métricas.

“A natureza de um experimento é sim, validar algo de forma quantitativa. Porém, isso não quer dizer que o jeito de experimentar deve ser sempre quantitativo. Não importa muito a forma que você faz um teste, o importante é medir e aprender com os resultados.”


The proliferation of useless data – por Kaiser Fung

Ainda nessa proposta de refletir sobre dados, este texto levanta a questão do big data com um dos seus mais “difíceis” problemas: como filtrar tanta informação? Com uma rápida “historinha”, o autor explica como os dados coletados por ele na busca por um novo médico foram inúteis para a sua classificação de “qualidade”.

“One of the secrets of great data analysis is thoughtful data collection. Great data collection is necessary but not sufficient for great data analysis. I recently had the unfortunate need to select a new doctor. Every time I had to do this, it has been an exercise in frustration and desperation. And after wasting hours and hours perusing the “data” on doctors, inevitably I give up and just throw a dart at the wall.”


Should A Data Scientist Lead Your Marketing Team? – por Shashi Upadhyay, no AdExchanger

Enquanto a publicidade se torna cada vez mais digital, as empresas (e agências) estão percebendo (muitas já perceberam) que os rastros que deixamos na internet deve ser utilizado a favor da marca. Se a profissão “Cientista de Dados” nunca passou pela conversa sobre o vestibular quando você era jovem, é provável que essa realidade mude daqui pra frente – mas o importante é manter a calma (e estudar).

“Data scientists are naturally programmed to infuse data in everything that they do. Data can’t just be used for the programmatic work. Data needs to be intrinsic to the entire marketing operation, starting from the hiring process through performance reviews and all the way to project performance and revenue impact. Data scientists think in numbers so they will naturally attach quantifiable measurements to tactical actions, making data a critical piece of the company’s business.”


A psicologia em social media

Mas estudar sobre estatística (e números) não é suficiente para o profissional que deseja trabalhar com comunicação social e digital. Todas os assuntos “de humanas” como Psicologia, Antropologia, Sociologia, etc. também são de tremenda importância – afinal, dados são rastros deixados por um ser humano. E pesquisas sobre o comportamento humano nas plataformas digitais de redes sociais não é algo novo, mas é algo que deve ser cada vez mais apropriado pelos “departamentos” de marketing digital. Por isso, vale a leitura:


4 Reasons Why Nostalgia Drives Better Brand Engagement – por Josephine Hardy, no blog do DataRank

Estudar psicologia pode te ajudar a entender, por exemplo, por que a maioria das pessoas são tão saudosistas – o que há de tão glorioso assim no passado das nossas vidas? Nesse post, podemos encontrar algumas práticas nostálgicas que funcionam para a ativação dos usuários no Facebook e Twitter, por exemplo.

“In recent times marketers have been making an effort to increase brand engagement using throwback content from their target demographics ‘golden years’. This important phenomenon deserves some recognition because it works! We’ve put together 4 reasons why nostalgia drives better engagement, with some notable examples that we’re sure you will recognize.”


Social Media Attribution: Is This Really a Problem? – por Kevin Shively, no blog do Simply Measured

O legal dos posts do SM é que eles geralmente seguem um código de conduta de apresentar o problema, dizer por que é um problema e (tentar) atribuir uma solução. Nesse texto, o autor segue essa lógica para explicar como aplicar um modelo de atribuição na análise de social media (ou, em palavras mais simples, como dar valor ao que foi gerado a partir daquelas plataformas).

“If we can identify which action moved a potential customer from one stage to the next, and one activity to the next, we’re able to build an attribution model that doesn’t single out one tactic that takes all credit, but rather one that helps us understand which actions facilitate different parts of the customer’s journey.”


More than 50% of Instagram’s biggest fans hate ad increase – por Stewart Rogers, no VentureBeat

Quando os anúncios começaram a surgir com mais frequência no Instagram, fiquei com a curiosidade de saber o que os usuários estavam achando novidade – odiando, provavelmente, mas eu queria realmente fazer uma análise de monitoramento no Twitter para saber o que realmente tinham a dizer. A minha ideia não chegou à prática, mas agora esta pesquisa ajudou um pouco a matar a minha curiosidade – até porque também trás dados de opinião sobre o uso comparativo com outros apps e ferramentas, deixando o estudo um pouco mais completo.

“Any social network, especially one known for providing an authentic experience, is bound to generate negative sentiment whenever it injects ads. But this huge shift in how people feel about Instagram ads suggests the current balance is hurting its users. It is too early to investigate app data to determine if the change is having an effect on Instagram’s growth rate.”


O valor dos YouTubers influenciadores

O papel dos influenciadores na relação com as marcas me interessa como futuro profissional do mercado e o papel dos criadores de conteúdo na “cultura de celebridades do YouTube” me interessa como estudante acadêmico – e as duas coisas podem se cruzar em breve, por que não? Talvez por ter crescido – em parte – com essa geração, entenda melhor o valor desses comunicólogos para as marcas. Aqui estão alguns textos que achei interessante para debater sobre o assunto (cujos valores compartilho em sua maioria, com apenas algumas exceções):


9 Razões por que um blog é importante para sua carreira e vida – por Jeff Bullas, no Blog da IInterativa

Embora o blog tenha apenas três meses, consegui nesse pequeno período certo reconhecimento que eu não esperava acontecer tão cedo. Nos últimos dias, recebi feedback de gente que admiro muito e que me incentivam – direta ou indiretamente – a continuar estudando (e trabalhando) para me tornar o profissional que eu aspiro ser. Por isso, para fechar (com chave de ouro), escolhi esse texto mais pessoal – e que espero servir de inspiração para alguém, também.

“Uma vida e carreira de sucesso tem base em propósito. Nós todos trazemos nossas próprias mágicas e singularidades para o mundo. Seu objetivo na vida é descobri-los, abraçá-los e compartilhá-los. Seu blog pode ser uma plataforma digital em que tudo isso se revela.”

Leituras da semana: planejamento, os problemas do Facebook e inspirações para social media

Antes de tudo, um aviso: já desisti de fazer o post com as leituras da semana no domingo. Ninguém quer trabalhar ou muito menos ler sobre o trabalho (mesmo que seja de interesse) num domingo. Ou seja, declaro aqui oficialmente que o novo dia do lançamento da coluna é às segundas-feiras (pra começar a semana antenada/o!) – o que não quer dizer que, por motivos maiores a mim, eu não atrase um dia (e já peço desculpas por todas as vezes que isso acontecer no futuro). No mais, vamos às leituras porque esta semana tem muita coisa boa e interessante!


Sobre planejamento

O Quero Ser Social Media agora está com um blog ativo! Ou seja, todos aqueles profissionais incríveis que ministram alguns dos cursos mais desejados da área de social media agora também compartilharão conhecimento através de blog posts. Para começar, separei três textos sobre planejamento (um assunto que já me interessava muito antes dessas leituras e que só aumentaram a minha simpatia pela função), provavelmente produzidos pela fantástica Dani Rodrigues. Destaco essa frase que me chamou atenção em um deles (mas recomendo a leitura todos!):

“Construa cenários e enredos para que seu consumidor tenha experiências e, então, ele mesmo falará o quão sua marca ou serviço é incrível.”


How to use social media at every stage of the sales funnel – por Rohan Ayyar, no Search Engine Watch

Todas as vezes que eu li sobre o funil de vendas em e-books ou leituras da semana, o tema principal era sempre inbound marketing (ou marketing de conteúdo, geralmente associado a e-mail/automação). Nesse texto, o autor propõe – no lugar do funil – uma escada rolante para pensar os estágios da venda em social media, na ordem: conhecimento, familiaridade, consideração, compra e lealdade – apresentando dicas de ações a serem executadas em cada um deles.

“If you want to know how engaged your audience is, you need to drill down deep into your social as well as web analytics. A tool that combines social media management and monitoring, such as Oktopost, can help you stay on top of customer conversations and get insights on their pains and pleasures. You can then respond to them in real-time.”


5 maneiras inteligentes de criar um conteúdo que vai muito além do básico – no Scup Ideas

Ainda na função de criação de conteúdo, temos este post bem legal do Scup. Trata-se de um resumo de um guia de marketing de conteúdo produzido pela Sprinklr, um whitepaper que traz conselhos de alguns grandes profissionais de marketing digital, onde eles dão algumas dicas inspiradoras para o tipo de conteúdo que deve ser produzido para o trabalho de social media.

“Para ser interessante, uma marca precisa criar um conteúdo que seja 100% para o público. Tire a marca da história. Transforme o cliente em herói e seu público prestará atenção. Valor não é negociável no cenário atual de informações supercompetitivas.”


[Opinião] Os perigos do “melhor horário para postagem” – por Amir Faria, no analise.digital

E já que estamos falando do trabalho e da criação em social media, vamos conversar sobre esse mito? Quando comecei a me interessar por social media e pesquisei superficialmente sobre assunto, encontrei diversos posts e estudos sobre os melhores horários para postagem. No entanto, no primeiro curso de métricas que fiz, já caí na real e percebi que isso (assim como tudo ou quase tudo em mídias sociais para empresas) é relativo. O mais legal desse texto é que o autor se preocupa em apontar pesquisas, citar profissionais relevantes e fazer análises comparativas – trabalhando menos no “achismo” e mais na realidade através dos dados.

“Mesmo que uma pesquisa seja feita estudando diversos segmentos de páginas ou perfis das redes sociais, ao se isolar um único segmento é possível detectar um padrão diferente de um padrão que existe no contexto global. E mesmo dentro de um único segmento, empresas podem ter um desempenho diferente com clientes semelhantes. Algumas podem entender o cenário que atuam e podem decidir não confrontar seus concorrentes nos mesmos horários.”

 


(Alguns d)Os (vários) problemas do Facebook

O império de Mark Zuckerberg quase nunca fica de fora dos assuntos abordados na leitura da semana justamente porque é um império – atualmente, pra falar sobre internet, precisamos falar sobre ele. Acontece que o Facebook é uma plataforma/site de rede social bem problemática, tanto para usuários quanto para as empresa/marcas/negócios. No entanto, como as pessoas permanecem lá, os anunciantes não têm outra opção senão se render ao jogo do gigante das redes. Mas e se alguns problemas surgissem e começassem a incomodar de verdade – e, para as empresas, “de verdade” significa monetariamente – os criadores de conteúdo? Duas das novidades da empresa – o Instant Articles e o investimento (intenso) em vídeos – têm criado certo incômodo para publishers, anunciantes e criadores de conteúdo. Confira nas leituras que separei abaixo:


Dados fora da caixa: menos pesquisas W.E.I.R.D., mais abrangência em Business Intelligence – por Juliana Freitas, no Dataísmo

Tem alguns textos que servem para a sua educação profissional (com informações úteis que te acrescentam habilidades específicas) e tem outros que são aprendizados de vivência, que acrescenta à sua visão de mundo. No meio desse Diagrama de Venn, está a nova publicação do Dataísmo. Retoma também um aprendizado das leituras sobre planejamento: não vá atrás de respostas que você deseja encontrar, mas aprenda a tirar o melhor proveito do que aparece nos seus resultados.

“Ok. A expressão “fora da caixa” surgiu há mais de 20 anos e hoje em dia não podemos dizer que este mote é “fora da caixa”, pois já tornou-se clichê e… resumido, inclusive. Atualmente, é usada frequentemente no marketing e na publicidade. Mas qual, realmente, a sua aplicação? Quantas campanhas e pesquisas podemos listar que possuem dados sobre as pessoas fora do eixo W.E.I.R.D., mas que são atuantes na sociedade, mas nem sempre possuem visibilidade?”


Como ir além da ferramenta de monitoramento – no Quero Ser Social Media

Como avisei lá no início, o QSSM agora está com um blog ativo – que já tem alguns textos bem interessantes sobre monitoramento, métricas e planejamento. Nesta publicação, são apresentadas algumas opções de análise de sentimento da marca que não podem ser feitas através das ferramentas, já que o trabalho é feito em locais mais “privados” ou onde as ferramentas não são capazes de fazer coleta. São pequenas dicas que podem fazer muita diferença.

“Devemos ter em mente que a ferramenta de monitoramento não pode ser considerada a única fonte de informação das mídias sociais. Há muitos dados que, além de não serem coletados pelas ferramentas, devem ser incluídos na análise e serem explorados de forma manual. Entretanto, deve-se lembrar que essas buscas manuais devem ser vistas como recursos qualitativos, ou seja, de verificar o teor dos assuntos e não quantificá-los.”


5 Tips For Reporting to Your Boss – por Willian Miller, no Socialbakers

E já que estamos falando sobre monitoramento e dicas práticas, aqui está um post bem bacana do Socialbakers de como fazer um bom relatório (para apresentar ao chefe). Vale lembrar que não há uma fórmula padrão para todas as empresas e/ou ferramentas, por isso todas as dicas distribuídas por grandes profissionais – ver também este post do QSSM – devem ser levadas em consideração por quem deseja melhorar seu desempenho.

“Speaking of realistic goals, looking at your own results in a vacuum on social won’t tell you much. Sure, you can (and should) compare your current results with past results, in order to evaluate your progress. But to objectively evaluate your activities, it is necessary to compare your results with competitors. The best way how to set realistic goals is to benchmark your performance against industry averages and competitors.”


“Da procura à compra”: por uma jornada de compra com menos “ruídos”

Destoando um pouco dos outros assuntos da semana, trago aqui dois textos ainda muito úteis para quem trabalha com marketing digital (principalmente com e-commerce). No primeiro, o autor analisa o desempenho da empresa Lowe (uma grande varejista norte-americana de produtos para casa) numa jornada de compra online – desde a busca (SEO) até a compra (landing page e checkout). Já o segundo faz uma análise mais abrangente de diferentes páginas de e-commerce, ilustrando exemplos e indicando quais seriam os melhores caminhos a se traçar para obter um melhor resultado de conversão.


Quer tirar seu email marketing do SPAM? – por Ricardo Fernandes, no Publicitários Social Club

Pra finalizar, um resumão do que aconteceu na Email Marketing Summit, realizada pela Media Education no início do mês. Na publicação, o autor compila algumas dicas-base do que foi passado durante a conferência por alguns especialistas em métricas, construção e design sobre algumas das tendências e novidades para a prática de e-mail marketing.

“A ideia é: email-marketing é uma das estratégias que oferece o melhor ROI (Return on Investment) pelo seu potencial de alcance e customização e pelo seu baixo custo. Mas sem mensuração e análise dos resultados, a estratégia vai por água abaixo. Sem análise, não há como identificar os KPIs na sua campanha. Nem como conhecer o que funciona ou não para o seu público (para poder investir naquilo que dá certo). A reputação, então, vai por água abaixo. E o ROI, claro, vai junto. Não caia nessa: invista em análises aprofundadas das suas campanhas – e de forma sistêmica, o que é ainda mais importante.”

Leituras da semana: mais sobre mídia programática, reflexões sobre conteúdo e redes/mídias sociais

A última semana foi novamente corrida devido a trabalhos da faculdade e por isso o blog ficou sem post sobre materiais educativos. No entanto, as leituras diárias continua(ra)m a todo vapor – na campanha pessoal de diminuir o número de textos a ler no Pocket de 400 a menos de 100 até o final do ano. Nesta semana, reencontrei a mídia programática no intuito de compreender melhor como funciona e quais são suas propostas/desafios, além de buscar conceitos e práticas acadêmicas para problemáticas do mercado. Tem que ler!


Mídia Programática: O que é e como funcionam as plataformas – por Vinícius Ghise

Não é a primeira vez que falo sobre mídia programática aqui no blog (menos falo e mais escuto, na verdade). Ainda assim, faço questão de divulgar esse texto do Vinícius Ghise, no qual ele explica como funciona cada etapa, vertente e processo que envolve o uso de mídia programática. A explicação é muito esclarecedora, mas não se acanhe em ir aos comentários para tirar quaisquer dúvidas sobre o assunto – afinal, ainda é um processo muito novo e de difícil compreensão para o mercado brasileiro, que precisa amadurecer bastante.

Mídia programática é uma maneira programada de comprar e vender mídia através de ferramentas. O processo automatizado elimina alguns fatores que dão morosidade ao negócio, como negociação humana entre anunciante e publisher, inclusões manuais de anúncios e outros problemas. A principal forma de compra e venda do inventário se dá por meio de um sistema de leilão, em que o anunciante que der o maior lance conseguirá o espaço.


Programmatic Advertising & How It Can Drive Your PPC Forward – no Search Engine Land

Agora que você já sabe o que é mídia programática (e mais ou menos como funciona), esse texto ajuda na compreensão de por que utilizá-la como estratégia de negócio. Spoiler: o grande diferencial, além da praticidade na automação, é a riqueza de dados que essa tática proporciona.

Programmatic can also drive your PPC program forward because of the value of the data it provides. Programmatic is rich in data. For instance, learning the interests, likes, dislikes, geographical location and gender of customers can help determine keyword buying and ad messaging strategies. Using programmatic data to inform your overall paid search strategy can provide a competitive advantage and improve results.


Branding programático: comunique-se sob demanda – por Rodrigo Junco, no IAB Brasil

E se o assunto programático realmente te interessou, recomendo a leitura desse texto. Nele, o autor faz uma reflexão sobre o uso da compra de mídia programática como estratégia de branding – uma prática comum no mercado internacional. Pensando nisso, ele explica como a utilização estratégica dos dados dessa tática pode beneficiar a comunicação assertiva com o cliente ao longo prazo.

Mercados mais maduros estão usando cada vez mais automação nas impressões para os consumidores que estão verdadeiramente em seu público-alvo com a capacidade de controle de alcance e frequência por meio de cada ponto de contato digital. Segundo pesquisa da Econsultancy, 62% das marcas líderes mundiais nos EUA e Reino Unido estão comprando mídia programática para objetivos de branding, com a expectativa de aumentar esse orçamento em 37% nos próximos dois anos. No Brasil, o desafio das agências continua sendo atrair mais mentes orientadas por dados analíticos em funções de marketing, que têm sido fortemente demandados em busca da excelência nos resultados.


A estrelinha foi pro céu

Na semana passada o Twitter perdeu um dos seus membros mais importantes: a estrela de favoritar. Embora o fandom tuitero não tenha curtido o que acreditaram ser a Facebookização da plataforma, um olhar mais analítico explica que o a mudança para um coração tem uma proposta estratégica que se relaciona diretamente com o modo como os humanos interagem com o formato.


Redes ou mídias sociais?

Na faculdade, um dos (poucos, infelizmente) livros que li sobre o ambiente virtual foi um da Raquel Recuero no qual ela explica que não são redes sociais, mas sites de redes sociais. Por algum tempo, tive a preocupação de falar corretamente, mas logo deixei isso de lado e acabei aderindo ao senso comum de tratar redes sociais e mídias sociais como a mesma coisa. Nesses textos que selecionei, os autores explicam o que diferencia esses dois termos – embora não seja tão simples assim, ainda mais com o surgimento de plataformas fechadas como Snapchat e Periscope.


Handling social media crises – por Ana Canhoto

Existe uma citação “informal” do Tarcízio Silva que diz: “Existem dois tipos de analistas de mídias sociais. Os que aproveitam ferramentas/teorias das universidades e os ruins.” Nesse post da pesquisadora Ana Canhoto, ela traz um resumo útil de um artigo produzido por ela e outros profissionais da academia que procura auxiliar os profissionais de SAC 2.0 a fazer uma gestão o menos “danosa” possível de uma crise no ambiente online.

The large number and variety of social media platforms, the volume of content available, and the spreadability of social media content, make this a difficult task. However, it is also true that consumers do not post on every single social media platform. Rather, they tend to favour some platforms over others, and this may vary by industry and country. Likewise, consumers use different social media platforms for specific activities, for instance talking about positive experiences on Facebook, but negative ones on Twitter. This means that firms need to focus on those platforms that are particularly relevant for their customers, and which reflect their behaviours and preferences.


Buyer Persona: Como criar, exemplos e template para download – por Vinícius Ghise

Quando li alguns materiais sobre marketing de conteúdo (e automação de marketing), senti falta de uma explicação mais “palpável” de como definir (bastante comentadas) personas. Nesse texto, além de explicar o conceito por trás de personas x público-alvo, o autor ainda disponibiliza um questionário prático de como criar essas personas – um fator extremamente importante principalmente para a estratégia de inbound marketing (e marketing de conteúdo).

Buyer persona é uma representação semi-fictícia criada para direcionar uma estratégia de comunicação a um segmento muito específico de público. Esta estratégia pode ser dividida em várias frentes de trabalho, mas tem com objetivo inicial compreender e solucionar as dificuldades de uma audiência específica, que pode vir a consumir os produtos e serviços desta organização. Este método de trabalho ajuda na compreensão exata da maneira como esta audiência se comunica e consome conteúdo, contribuindo para uma estratégia personalizada de acordo com as suas necessidades e seu estágio de entendimento em relação às necessidades.


Content is still king, but community management is queen – por Christina Miller, no Digiday

Uns dias atrás eu li este post no Social Media Today (baseado num artigo chamado “Content Is Crap, and Other Rules For Marketers”, do Harvard Business Review) e fiquei com um pé atrás – como assim, conteúdo não tem valor? No entanto, após a leitura complementar do Digiday, entendi a afirmação do artigo. Vale a reflexão (e o debate)!

Content is king, but content can’t talk back. When someone complains in the comments about a piece of content, community management is there with the antidote. When someone wants more information about a product, community management is there to answer. When someone professes his or her love for your brand, community management is there to thank them and amplify the sentiment.


You’re Thinking About Social Media ROI All Wrong – por Kevin Shively, no Simply Measured

Return of Investment, ou ROI, é um dos pontos principais a se analisar para as estratégias online – que diz respeito, numa analogia simplória, ao lucro obtido pelo investimento inicial. Nesse blog post do SM, o autor apresenta a problemática do Social Media ROI, explica as duas formas mais comuns para explicá-lo (uma muito simples e outra muito complicada) e apresenta a solução (ou uma recomendação de solução) para o problema.

Social media is a marketing function. Whether it feeds top-of-the-funnel brand awareness, mid-funnel conversions, or customer satisfaction and lifetime value, we can’t talk about Social ROI until we address the Social Attribution problem. For the most part, social marketers are missing a huge piece of the puzzle when it comes to attributing traffic, conversions, and sales to social media, because we can’t see exactly where a lot of traffic actually came from.


Dicas úteis (e práticas) de Social Media

Pra finalizar, separei sete posts (sendo cinco do Simply Measured, mas prometo que não é ação patrocinada) com dicas úteis que qualquer Community Manager (ou Social Media, se a sua empresa não tiver essa distinção) podem utilizar em suas práticas de estratégia online. São coisas simples, mas que podem ajudar a abrir os olhos para alguma ação importante a ser utilizada.

Leituras da semana: monitoramento, dados e classificação de sentimentos

Antes tarde do que nunca. Depois de duas semanas sem atualizações, retomo aqui as minhas leituras semanais. Por motivos pessoais (viagem e faculdade), acabei não divulgando as leituras das últimas semanas, o que também significa que acumulei mais 100 textos na conta (acho que já são mais de 300 no Pocket). Este é um problema que vivo me questionando: como tirar o atraso/se manter em dia com um mercado que está em constante mudança? Mas essa reflexão fica para outro momento. Por ora, compartilho aqui alguns textos inteligentes com os quais me deparei no último mês.


Pirâmide de Awareness no monitoramento de redes sociais – Dataísmo

Para começar com o pé direito, um texto do Dataísmo – que nunca decepciona. Para falar de monitoramento, a autora explica conceitos importantes sobre a pirâmide de awareness e seus desdobramentos. Como sempre, a linguagem é de fácil compreensão e vários exemplos são dados para ilustrar ainda mais as ideias discutidas.

Por meio do monitoramento de redes sociais, podemos identificar o panorama da marca, observar quem fala sobre ela, traçar necessidades, pontos positivos e negativos. Isto pode ocorrer com o monitoramento do buzz (o que foi falado) de forma espontânea, sem citar os canais da marca diretamente; de forma direta, com os comentários e replies diretos à marca; ou até por meio do universo que compõe a marca (grupos ou comunidades que fazem parte do recorte desta marca nas redes sociais.


O monitoramento e seu potencial (muito) mal explorado – por Vinícius Padalino

Nesse artigo, publicado no (LinkedIn) Pulse, o autor aborda algumas questões interessantes sobre o monitoramento e, principalmente, o modo como ele é subestimado pelas empresas. É um texto curto, praticamente um desabafo, mas muito relevante para pensar para onde a publicidade e comunicação como um todo deve(ria) seguir.

Não existe mágica que faça com que o trabalho de monitoramento seja, de fato, relevante. Só existe inteligência efetiva quando há integração, planejamento, entendimento, contexto, equipes especializadas, metodologias muito bem estruturadas e definidas, ferramentas eficientes e muita pesquisa e estudo. Todos esses pilares sustentam um bom trabalho de monitoramento e garantem seu desenvolvimento e evolução. Porém, assim como no trabalho de qualquer outra área, esses pilares têm um custo. Ilude-se quem imagina que uma grande empresa pode fazer do monitoramento uma ferramenta estratégica do negócio contratando um analista inexperiente ou pagando cerca de R$ 5 mil a alguma consultoria especializada de baixo custo. Agências e consultorias de baixo custo são, sim, estratégicas, porém em contextos específicos e para clientes específicos, como empresas de pequeno porte. Precisamos parar de subvalorizar o monitoramento!


Ok, você tem um bando de dados do seu consumidor. O que fazer com ele? – no Innovation Insider

As pessoas deixam cada vez mais rastros pela internet. As empresas, na maioria das vezes, já têm esses dados. Para extrair algo positivo daqueles números, no entanto, é preciso entender como classificar/categorizar toda essa informação. Nesse artigo, são apresentadas algumas direções que podem ser seguidas.

Capturar e armazenar dados sobre seu target é uma tarefa de alguma complexidade, porque você pode, por exemplo, estar capturando dados inúteis ou de baixo valor. Você pode ainda estar armazenando-os de forma inconsistente e de baixa eficácia. E o pior de tudo: depois de capturar e armazenar você pode simplesmente usar esses dados de forma completamente equivocada, perdendo tempo, recursos e impactando de forma negativa toda a performance do seu negócio.


Por que o Brasil não consegue evoluir na cultura de dados? – por Gerson Ribeiro, no ProXXima

A cultura data-driven ainda tem muito o que evoluir no Brasil. Nesse artigo, o professor de marketing da ESPM discorre sobre algumas mudanças fundamentais que adotar esse método de trabalho podem agregar ao valores das empresas (ou agências de marketing).

Levando para nosso dia a dia do marketing esta cultura de “data driven marketing” (em português, “marketing guiado por dados”), faz toda a diferença, seja para as ações de marketing ou para a empresa como um todo. Uma empresa com cultura de métricas toma todas as suas decisões baseadas em números. E essa cultura vai do presidente para todos os departamentos.


AARRR: o funil é seu amigo – por Willian Sertorio, no Blog de AI

O Blog de AI sempre compartilha posts interessantes sobre métricas. Neste, o autor explica o conceito do funil AARRR. Vale para métricas mas também é um ótimo método para enxergar (e avaliar) o negócio da empresa como um todo.

Dave McLure, figura importante na cena de startups, criou um framework (estrutura) de métricas em meados de 2007. Este framework permite visualizar de maneira rápida os aspectos mais importantes do seu produto. Deu tão certo que hoje é a forma padrão com que startups e outros produtos digitais comunicam seus números.


How the USGS uses Twitter data to track earthquakes – no blog do Twitter

Ainda na #OperaçãoSalvemOTwitter, este artigo publicado no blog da empresa explica como U.S. Geological Survey passou a utilizar a plataforma para localizar e identificar terremotos nos Estados Unidos. Ou seja, de certa forma, a ferramenta já passou a ser utilidade pública para a sociedade norte-americana.

This Twitter activity wasn’t a big surprise to the USGS. The USGS National Earthquake Information Center (NEIC) processes about 2,000 realtime earthquake sensors, with the majority based in the United States. That leaves a lot of empty space in the world with no sensors. On the other hand, there are hundreds of millions of people using Twitter who can report earthquakes. At first, the USGS staff was a bit skeptical that Twitter could be used as a detection system for earthquakes – but when they looked into it, they were surprised at the effectiveness of Twitter data for detection.


Studying sentiment on Twitter is… complicated – Ana Canhoto

Um dos principais problemas no trabalho de monitoramento é o processo de classificação de sentimentos. Como geralmente o número de coleta de dados é muito alto, pesquisadores e profissionais do mercado optam por utilizar ferramentas que automatizem esse processo. Nesse artigo, criado a partir de um estudo, a autora explica como essa questão é problemática e o que é possível fazer para driblar essa questão.

Despite its promise and popularity, the sentiment analysis of social media conversations is neither a simple nor a straightforward process. Yuvraj Padmanabhan and I investigated the vulnerabilities present in processing and analysing Twitter data concerning consumers’ sentiment towards coffee. Our study, which has just been published in the Journal of Marketing Management, showed low levels of agreement between manual and automated analysis.


Classificando comportamento em relação a marcas usando a lógica do RPG – por Dennis Altermann, no Midiatismo

Ainda na problemática da classificação, esse artigo propõe uma solução que pode aprimorar o trabalho: utilizar a lógica do jogo Dungeons & Dragons. É uma leitura interessante porque, embora utilize algo inusitado como referência, tudo parece fazer sentido ao pensar monitoramento de mídia própria.

Na minha perspectiva, classificar uma menção a sua empresa dentro da internet apenas como positivas, negativas ou neutras é muito simplório perto do espectro imenso de emoções humanas. Mesmo utilizando a lógica do alinhamento do Dungeos & Dragons, talvez ainda não seja o suficiente. Mas já que vamos precisar categorizar, de alguma forma, e essa é a minha sugestão para melhores interações.


Pequenos budgets, muito trabalho e grandes resultados – por Ana Flávia Lacchia, no Blog Mídia 8!

Esse texto é para o profissional que cansou das garras das grandes empresas e/ou das grandes agências. Com um relato pessoal, a autora conta como tem sido enfrentar os problemas que surgem ao trabalhar como freelancer ou com uma empresa própria.

Trabalhando com empresas grandes aprende-se muito sobre o que fazer e o que não fazer, mas trabalhando com as pequenas é que se vence os maiores desafios. E quando eu falo em pequenas, não se trata de número de funcionários ou de relevância, mas sim de budget − se você trabalha na área, principalmente em mídias sociais, vê a realidade nua e crua de gigantes do mercado que têm somente algumas moedas para investir nesses canais.


10 ways your business is wasting time on Facebook – no Blog do Hootsuite

Já que estamos falando de pequenas “eu-agências”, esse post do Hootsuite levanta alguns pontos importantes que valem a pena serem repensados para o trabalho (ou a perda de tempo do trabalho) no Facebook.

Content creation is time-consuming, and you don’t want those hours of hard work to go to waste. If you’ve been wondering about the reason for that drastic dip in your business’s organic reach, you probably haven’t heard our calls to halt the creation of overly promotional content. Facebook has been encouraging content creators on the network to replace the straight-up promo material with stories that add value or provide more history for your business’s products and services. These kinds of posts have a higher likelihood to be seen by bigger audiences.


Bônus: O Banco do Facebook – por Justin Mauldin, traduzido por Rafa Spoladore

Esse texto talvez fuja um pouco do assunto do blog, no entanto, ainda fala sobre o Facebook. É um pouco antigo (de junho) e, à época, viralizou dentro de certos nichos – mas eu só tive a oportunidade de ler nos últimos dias. Nele, o autor reflete sobre quais mudanças reais (financeiras) o site de Mark Zuckerberg poderia aplicar no mundo quando disponibilizar a troca de dinheiro em todos os países. No entanto, a autora vê essa possibilidade como uma grande salvação para pequenos empregados – e não é bem assim, né?

É fácil imaginar um mundo onde trabalhadores de países em desenvolvimento são pagos via pagamentos peer-to-peer e guardam seu dinheiro no Facebook, compram produtos locais usando transferências e podem pagar por itens usando o Facebook. O efeito que o Facebook poderá ter sobre o mundo como uma instituição financeira eletrônica não é nada menos do que profundo.

Leituras da semana: as novas reações do Facebook, a grandeza da Netflix e o futuro da TV

A última semana foi bastante agitada para os profissionais de mídias sociais. Isso porque o gigante da internet, sozinho, anunciou e colocou no ar diversas novidades, dentre elas: GIFs disponíveis para todas as páginas (apenas no PC), anúncios em leads liberados para todos, feeds com carregamento personalizado para a conexão da internet do usuário e muito mais. Ainda assim, há vida além do Facebook, e cá estou para comprovar essa afirmação com alguns textos que li durante a semana sobre novidades e aprendizados do trabalho de social media (ou marketing digital como um todo).


As novas reações do Facebook

Embora a empresa de Zuckerberg tenha anunciado muitas novidades nos últimos dias, a maior – e mais significante, com certeza – foram as alternativas ao botão “curtir”. A novidade está em fase de teste na Irlanda e na Espanha e, se tudo andar bem, deve ficar disponível para o mundo todo em breve. Com isso, há dois contextos a serem analisados: o dos usuários e o dos profissionais de métricas. Embora o verdadeiro desafio esteja nas mãos dos últimos, os primeiros também vão ter que se adaptar (ou não) a essa mudança. O problema que enxergo para os usuários é no histórico ruim de empresas tentando oferecer muito às pessoas que querem pouco (no sentido de praticidade, um botão só já basta). E, para os profissionais, surge um novo desafio de como mensurar esses sentimentos. Como lidar com o sarcasmo? O monitoramento de mensagens (via Twitter, por exemplo), por ser a interpretação de um texto, permite pensar de forma humana no que a pessoa realmente quer dizer. Mas como aplicar isso a um emoji? Os textos que selecionei abaixo refletem um pouco sobre essas questões:


O passarinho na gaiola

Antes da novidade do Facebook, tinha me deparado, logo no começo da semana, com uma notícia de que o Twitter estava fechando o seu API público. Em termos técnicos, não sei o que isso significa; em termos leigos, compreendi que os dados que o Twitter disponibilizava para empresas e desenvolvedores agora será pago. E aí eu lembrei de quando descobri que, antigamente, o Facebook coletava dados dos perfis públicos dos usuários. Infelizmente, quando descobri isso, já era tarde demais – a API 2.0 já estava valendo e isso não era mais possível. O que parecia óbvio pra mim (“não dá pra coletar o que as pessoas postam em seu feed de notícias no Facebook”) tinha acabado de se tornar novidade, mas não busquei saber mais sobre isso. Com essa nova manobra do Twitter, resolvi buscar a fala de profissionais capacitados que explicassem, de fato, o que essa mudança (a do Facebook, na época) significava. A ação do Twitter não foi a mesma, ele só passou a cobrar pelo que Zuckerberg sempre cobrou. Ainda assim, os textos são válidos no sentido de que reforçam algo muito importante: profissionais que trabalham com o meio digital não podem ficar presos às ferramentas, afinal, eles estão sempre mudando; o trabalho envolve compreender pessoas/comportamentos e ter uma ótima capacidade para analisar cenários/dados – e isso vai ser sempre atual.


A grandeza da Netflix

Se a Netflix fosse um país, já seria maior que a Grã-Bretanha. E os números já devem ter aumentado, já que a notícia é de julho deste ano. Mas como a Netflix consegue atrair tantos usuários-consumidores? O bom trabalho com big data já foi mencionado no hangout sobre monitoramento e métricas, mas vale explorar mais como a empresa consegue entender tão bem o que oferecer ao usuários – para isso, selecionei três textos abaixo. O último, do Simply Measured, traz um levantamento breve de como o serviço de streaming também se utiliza muito bem do trabalho nas mídias sociais – no caso, o Facebook – para conseguir mais espectadores para as suas séries.


O futuro da TV no digital

E como fica a TV com essa ascensão de serviços de streaming junto à popularidade de criadores de conteúdo para o YouTube? Vários casos de segunda tela já comprovaram que a TV (pelo menos por enquanto) não vai morrer, mas vai receber um companheiro móvel. O futuro da televisão parece estar na captação ao vivo de dados (primeiro link) para otimizar o direcionamento de campanhas (segundo link). Ainda assim, há muito o que competir com Netflix e cia. (terceiro link). E enquanto o Twitter segue preferido para essas conversações, o Facebook tenta entrar no jogo (quarto link).


Inbound marketing e marketing de conteúdo

Já postei aqui no blog alguns textos sobre inbound marketing. Sobre marketing de conteúdo, já li até um e-book sobre o tema. Mas é sempre bom enriquecer o conhecimento com novas abordagens sobre o mesmo assunto. Em suma, a estratégia de inbound marketing trabalha com métodos para atrair o cliente através de conteúdos qualificados de marketing de conteúdo. Para saber mais, confira os textos abaixo:


What Is “Dark Social” and Is It Something You Should Care About? – no Simply Measured

Um dos primeiros textos que me deparei quando comecei a ativamente buscar artigos e matérias sobre social media falava sobre dark social. Com o título “Eveything we do in Social Media is wrong”, fiquei com um pé atrás sobre o conteúdo. Nesta semana, encontrei esse post no blog do SM sobre o tema e fiquei bem mais “consciente” – porque, além de falar sobre o problema, eles explicam como (tentar) lidar com ele.

In the early days of the web, everything was link-based, so we either discovered something via search, via link, or we went to the site directly by typing it into the browser or via bookmark. So if a site visitor arrived at the site without a referrer s/he had to be a direct visitor. But this was in the time of a simpler, smaller web, and before the rise of mobile.


Redes sociais e eleições: sim, a disputa já começou – no Scup

Por fim, mas não menos importante, um curto post do blog do Scup sobre as próximas eleições. Como o assunto da semana no blog foram as campanhas políticas nas mídias sociais, nada mais apropriado, certo?

Paralelamente, também não podemos esquecer que teremos eleições presidenciais nos Estados Unidos no próximo ano. Assim, é importante acompanhar como serão utilizadas as redes sociais nessas campanhas, pois elas podem se refletir em futuras ações de campanhas no Brasil. As próprias redes sociais já estão se preparando nesse sentido e oferecendo novas funcionalidades para os candidatos norte-americanos. É o caso do Twitter, que apresentou um botão de doação de verbas financeiras para os candidatos dentro da própria ferramenta.

Leituras da semana: ad-blocking, tecnologias do futuro e o marketing digital

Na semana passada (ou pelo menos no último post de leituras da semana, que escrevi com atraso), estipulei a meta de, até o final de outubro, limpar toda a minha lista de textos do Pocket. Mas, antes disso, decidi também que tinha que salvar todos links favoritados no Twitter (para ler depois) no app de leitura – assim o fiz, e acumulei mais de 250 textos para ler. Nessa primeira semana do “desafio”, consegui diminuir esse número para 180 – e pretendo, nos próximos dias, ter um número maior de textos lidos do que de novos textos salvos, para deixar esse valor cada vez menor. Meu objetivo não é “ostentar” todas essas leituras, mas tentar “tirar o atraso” do conhecimento sobre um mercado e um universo que está em constante mudança.


O desafio do ad-blocking

Na semana passada, falei brevemente – com dois artigos – sobre esse tema. Nesta semana, por coincidência ou não, o assunto ganhou força e gerou alguns artigos interessantes de análise e de opinião. A verdade é que, como explica muito bem o primeiro texto, do HubSpot, o ad-blocking deve se tornar uma realidade e os profissionais de marketing digital – principalmente aqueles ligados à compra de mídia – devem estar preparados para mudanças. O que me deixa ainda curioso é como isso vai afetar a tendência da compra de mídia programática, sobre a qual também divulgo uma matéria do G1 que ilustra bem o assunto.


As “coisas” do futuro

Nesse contexto de mudanças e desafios, encontrei também dois textos que falam um pouco sobre as novidades do marketing digital num futuro próximo. O primeiro, sobre a “internet das coisas”, me parece um pouco demasiadamente entusiasta, mas apresente alguns conceitos bacanas que valem a reflexão; já o outro, da dp6, é um pouco mais pé no chão e aborda a novidade – que já não é mais novidade, principalmente em outros países – dos wearables com dificuldades pertinentes para os profissionais de comunicação digital nessa frente. Embora ainda estejam(os) aprendendo a se adaptar ao mobile, o futuro chega mais rápido do que podemos imaginar.


A famosa experiência de uso

São muitos os termos, conceitos e expressões utilizados dentro do mercado de mídias sociais e de marketing como um todo. Muitas vezes, eles significam a mesma coisa, mas com uma sofisticação mais elaborada. E é assim que, nesta semana, descobri o que exatamente significa UX (ou experiência de uso) – nada mais é do que o modo como a marca proporciona os seus serviços ou produtos ao consumidor. Para um conhecimento mais apurado, vale a leitura dos dois textos que selecionei (e com os quais aprendi).


Marcas usam as redes sociais para cativar os consumidores – na Época Negócios

Essa matéria da Época não é muito técnica, mas achei uma ótima peça jornalística sobre monitoramento e marketing real-time (com tantas gafes que vemos por aí sobre má interpretações de dados das mídias sociais, vale valorizar o trabalho bem feito). A revista entrevistou alguns profissionais sobre o assunto e levantou alguns cases bem bacanas, olhando imparcialmente os dois lados da moeda.

A Coca-Cola avança sobre as redes sociais em quatro etapas. Elas são segmentadas em 1) escutar, 2) reagir, 3) falar e 4) amplificar. Muitas vezes, entre o começo e o fim dessa sequência não se passam três horas. Aliás, o real time é veloz. Velocíssimo. Exige, como se diz, timing. Tudo pode começar pelo monitoramento das redes, quando se capta uma oportunidade de inserção da marca em um burburinho digital. “Precisamos ouvir os consumidores e contextualizar o que eles desejam ver nas redes sociais”, diz Rafael Prandini, diretor de real time marketing da multinacional no Brasil. “Depois, fazemos com que essas conversas cheguem a um público mais amplo.”


“São os fãs que constróem a cultura de uma marca, e não contrário” – no Projeto Draft

Meredith Levine é uma fantropóloga/fantropologista na Zefr, empresa que segmenta e estuda vídeos no YouTube para criar oportunidades de negócios para as empresas. Nessa entrevista, ela fala um pouco sobre a sua visão antropológica da relação entre marcas-usuários-fãs com alguns argumentos bem interessantes. Por ora, também relacionado sobre o assunto, vale ler sobre o Twitter Niche, nesse post do Dataísmo, novidade do Twitter que promete juntar influenciadores às marcas.

Quando os fãs produzem vídeos ou postam conteúdos nas redes, é o que chamamos no meio acadêmico de trabalho dos fãs. Eles estão fazendo um trabalho com um valor real e que, de outra maneira, as companhias teriam que pagar para vê-lo realizado. É uma contribuição ao marketing. Algumas empresas de comunicação já entendem parte disso. As mais antenadas estão começando a mudar suas estratégias de marketing e de distribuição para que os fãs possam ter o que querem, quando querem e da maneira como querem.


Quem deve cuidar do SAC 2.0: o Marketing ou o Atendimento? – por Hélio Basso, no Media Education

Muito se fala sobre SAC 2.0, mas poucos artigos abordam essa questão de maneira prática e com diretrizes eficazes de atuação. Esse texto apresenta alguns conceitos interessantes sobre omnichannel e Índice de Esforço do Cliente (IEC) – uma leitura enriquecedora para quem atua nessa vertente do marketing digital.

Primeiro você precisa entender o que é “vazamento” de SAC. É um termo muito usado em operações de atendimento. Imagine o esforço de clientes para serem atendidos nos canais tradicionais de uma marca (telefone, chat ou fale conosco). Quase sempre esse esforço é grande e isso leva a um vazamento: o cliente vai “vazando” do telefone para o chat, do chat para o fale conosco, do fale conosco para o Facebook, do Facebook para o Twitter, do Twitter para o Reclame AQUI, por exemplo (não necessariamente nessa ordem). Ele faz isso por estar em busca de um canal onde alguém o atenda com mais rapidez.


Minha Pequena Marca e o Email Marketing – por Dennis Altermann, no Midiatismo

O Midiatismo está com uma série bem bacana com posts “para iniciantes” no universo do marketing digital. Nesse capítulo, todo o processo de e-mail marketing (desde a prospecção do cliente até a mensuração dos resultados) é destrinchado e explicado minuciosamente, etapa por etapa.

Uma forma simples de pensar emails é entender que cada email enviado é uma mensagem que procura uma ação. Para facilitar, pense. O que você quer que a pessoa faça após receber aquele email? Ir na sua loja? Comprar uma oferta? Visitar o seu site? Defina uma ação para o email e utilize um “call-to-action” (chamada para ação). O call-to-action é um botão que tem mais destaque que o resto da mensagem, isso ajuda a direcionar a ação do usuário que abriu o email.


How to Create a Winning Social Media Strategy in 5 Steps – no Socialbakers

Desde que comecei realmente a me interessar por marketing digital e mídias sociais, tenho lido vários textos que mostram o quão complexo esse trabalho – bem feito – realmente é (exige pesquisa, planejamento, criação, análise, etc., e cada uma dessas vertentes se desdobram e nichos ainda menores). Ainda assim, é sempre bom voltar algumas casas e ter uma visão macro do que significa uma boa estratégia de atuação em social media – e é o que, com apenas cinco passos, esse artigo explica de forma bem simples.

To really develop a unique and effective content strategy, it’s important to understand your competitors’ social media performance, as well as yours. Create a list of your immediate competitors and see what they’re doing on social. Competitive analytics will be crucial moving forward, as you consistently benchmark your success, stay on top of industry trends and seek inspiration. Sometimes the best ideas can stem from your competitor’s ac­tions.


Dois cuidados e a natureza de uma boa métrica – Por Willian Sertorio, no Blog de AI

Esse é um daqueles textos que serve tanto para iniciantes quanto para profissionais seniores. Embora curto, apresenta de forma simplificada a importância dos cuidados necessários para a análise de métricas.

“Aumento na conversão da semana passada” é melhor do que “2% de conversão”. A chave aqui é fazer uma análise coorte, onde você acompanha uma métrica através de diferentes grupos de pessoas, em diferentes períodos de tempo. Por exemplo, você gera tráfego para o seu produto através de Adwords e mede a conversão por uma semana. Mas você também mede engajamento e desistência (churn) para os mesmos usuários. Então, você faz uma mudança no seu produto e mede estes mesmos números em outro grupo de usuários, no mesmo período de tempo. Cada um desses grupos é denominado como um coorte.


Love ‘Em or Hate ‘Em: 9 Interesting Facts About List Posts – no HubSpot

Você já deve ter se deparado com algum texto ou palestra sobre a “Buzzfeedização” da internet – que, acredito, seja a popularização de posts tipo listas por toda a web. Nesse post muito interessante do HubSpot, eles explicam psicológica e qualitativamente por que essas listas funcionam tão bem – como o próprio título diz, você gostando ou não.

The whole organization of the list post is around a number. The list post, as Copybloggerexplains it “makes a very specific promise of what’s in store for the reader.” The brain loves that. Why? Psychologists surmise that it’s a result of cognitive functional specialization. What’s cognitive functional specialization? It’s the idea that different areas in the brain are specialized for different functions.

Leituras da semana: mídia programática, os desafios e as mudanças das mídias sociais

Aqui estou eu, novamente atrasado com as leituras da semana – mas peço um desconto, afinal, foi fim de semana de Rock In Rio. Também confesso que acumulei algumas leituras durante a semana, mas prometo que vou me empenhar pra apagar todas as “não lidas” do Pocket até o final de novembro (tem muito texto lá, acredite). Em tempo, compartilho todos os artigos, matérias e notícias que pude ler nos últimos nove (!) dias. Desta vez, são poucas as novidades mas muitas as análises sobre diversos fatores. Ao aprendizado!


Dicas para quem quer entrar no mercado de mídias sociais – por Gabriel Ishida

Sempre que encontro algum texto que aborde o início da carreira de quem quer entrar no mercado de mídias sociais eu faço questão de colocar em primeiro na lista – afinal, não há mais quem se identifique com eles do que eu (a persona ideal). Nesse texto do mestre Ishida publicado em 2013, ele dá algumas dicas para quem, assim como eu, deseja começar na área – em suma: movimente-se. Por ora, recomendo também esse texto do Publicitários S.C., que fala sobre influenciadores mas há como tirar bons conselhos para por em prática.

Fazer mil cursos não é diferencial. Habilidades técnicas e teóricas são, mas só as que interessam para cada vaga. Como saber o que é diferencial ou não? Entendendo as funções da vaga. Mas antes disso, vou dizer por que fazer mil cursos não é diferencial. Não adianta nada você fazer todos os cursos do mundo se você não botou o conhecimento que adquiriu em prática. É muito fácil você fazer um curso, não ter absorvido nada, pegar o certificado e colocar no currículo. Ou seja, cursos só melhoram o currículo se você comprova que aplicou o que aprendeu.

Mídia programática, por onde começar? – do Publicitários S.C.

Depois de ler esse texto, sinto que finalmente compreendi como funciona (por cima) todo o processo de mídia programática. Já havia lido alguns artigos e matéria sobre, mas nenhum conseguiu explicar tão bem quanto este. O vídeo em si, da IAB UK, já é bastante didático, mas o autor destrinchou cada parte e explicou deixando tudo ainda mais claro.

Com a proporção que a web vem tomando, e sua maior fragmentação, esse processo de compra em isolado já não é mais eficiente como antes e suficiente para as novas demandas de mercado. Assim, começaram a surgir as ad networks (vamos falar mais disso ali embaixo), empresas que agrupam sites, tornando a compra de mídia mais eficiente. As ad networks facilitaram e facilitam o processo de compra de mídia, mas ainda assim o alcance delas é limitado ao volume e conteúdo dos sites que fazem parte da sua rede.


O desafio do HTML5 e do ad-block

Pegando carona nesse assunto de mídia programática, trago aqui dois textos que abordam uma novidade que já é realidade: o fim dos anúncios em flash e o uso consequente da criação por HTML5, além da questão do adblock. Já li algumas coisas que falam sobre isso de forma separada, mas queria algum material que abordasse tudo isso no impacto do mercado de mídia programática. Afinal, se o ad-block é uma realidade cada vez maior, até quando as agências e anunciantes vão continuar contratando publishers?


A segunda tela que subiu no ranking

Os últimos dois fins de semana foram de Rock In Rio, e um estudo feito pelo Scup durante o período do festival confirmou que o assunto mais comentado dentre os dados coletados foi o Multishow – canal responsável pela transmissão do evento. O mesmo estudo ainda levantou quais artistas geraram mais conteúdo e quais marcas levaram a melhor com as suas ações. Mas o que mais me chamou atenção mesmo foi o destaque do Multishow, por isso voltei ao assunto da segunda tela com mais dois artigos interessantes sobre o tema – tendo ainda como exemplo o Masterchef – para refletir sobre a importância da conversa real time e da atuação das marcas dentro dela. E ainda teve o final da novela.


Está na hora de começar a separar o “bom” engajamento do “ótimo” – na A2ad

Este post da agência paulistana A2ad me chamou a atenção porque traz um debate que eu achei bastante pertinente e interessante: o peso a ser considerado na hora de mensurar o engajamento. Mas o que me incomodou foi o uso do termo “passivo”, no conceito de Tracey Parsons, da Social Media Explorar. Concordo com o que foi dito sobre a importância do compartilhamento e seu valor que deve ser respeitado, mas chamar de “passiva” a ação de curtir um post me parece equivocado por dois motivos: 1) às vezes, as pessoas curtem por curtir; às vezes, as pessoas curtem “com vontade” (e ainda deixam um comentário) – não acho que seja uma ação que tem menos valor na interação usuário/consumidor-marca, mas talvez no papel de advocacia; 2) atrelar o termo de “passivos” a uma ação feita por usuários que ditam por onde e como navegam na web, a meu ver, é complicado. Mas vale o debate!

Se você cria algo tão interessante a ponto de fazer seus fãs pensarem que os amigos deles PRECISAM ver aquilo também, significa que sua marca tornou-se realmente relevante. E se aquele post acabou gerando uma enxurrada de compartilhamentos, tome nota e tente produzir mais conteúdos com o mesmo modelo – você pode estar começando a dar à sua audiência exatamente o que ela quer.


Guia de Profissões: Community Manager – no tutato, do trampos

Um ano atrás, ainda não estava claro pra mim como estavam estruturadas as equipes de mídias sociais dentro das agências ou das empresas. Hoje, com o advento do blog, já compreendo como se diferem as funções de cada profissional. Nesse post do trampos, eles falam sobre a função do Community Manager,

É o CM quem gerencia, planeja, acompanha as execuções e os resultados do trabalho em mídias sociais. Para isso, precisa analisar a marca, as concorrentes, construir o brand persona, brand voice da marca e os pilares de conteúdo. No cotidiano, vai sugerir conteúdos (às vezes produzi-los) de acordo com o tom e voz determinados no planejamento.


Redes sociais terão papel de convencer, mas também de difamar nas próximas eleições – no Estado de Minas

Esse texto não é de nenhum blog ou site sobre mídias sociais/marketing (político), mas é muito interessante porque explora um ponto-cego da mensuração no digital: o Whatsapp. Quem não lembra dos vídeos, notícias e rumores propagados nas eleições de 2014 tanto sobre Dilma quanto sobre Aécio?

Enquanto o Facebook será usado nas campanhas municipais do ano que vem para promover a interação do candidato com os eleitores, debater, “convencer”, mobilizar e apresentar as plataformas políticas, o WhatsApp será muito empregado numa espécie de campanha “subterrânea”, para ataques aos adversários em vídeos, charges e textos. Essa plataforma também vai veicular mensagens “olho no olho” do candidato aos seus eleitores-participantes, que se encarregam de reproduzi-las em seus múltiplos grupos no WhatsApp, além de seu uso burocrático para a organização interna das campanhas, coordenação de apoiadores e de tarefas.


Portrait is the new square on Instagram – The Verge

Nos últimos meses, o Instagram anunciou algumas mudanças importantes na sua plataforma. A possibilidade de postar fotos no estilo paisagem e retrato é uma das novidades recentes do app, que dispensou o uso de outros aplicativos para conduzir esse estilo. Nesse texto, o autor explica o que talvez parece óbvio para muitos (e o que, talvez, poderia ser comprovado olhando as métricas): por que as fotos “grandes” funcionam melhor.

Portrait works on Instagram for the same reason that people enjoy seeing it in their phone’s camera roll — simply because it’s big. The effect is particularly dramatic on Instagram, because portrait photos appear in the same vertical line as skinny landscape shots. As you browse your feed, suddenly a huge image will begin to fill almost the entire screen. In many cases, it can make a photo far more awe-inspiring than a similar shot placed in any other crop. It’s gotten to the point where I’m getting upset when some photos aren’t posted in portrait.


10 anos de Facebook, um ponto obrigatório de passagem – por Tarcízio Silva

Nas últimas semanas o Facebook têm sofrido algumas instabilidades, chegando a ficar fora do ar por mais de meia hora em todo o mundo. Esse artigo pode dar uma noção do que isso significa. Mas aqui eu recomendo o texto do Tarcízio, escrito ainda no começo de 2014, sobre a hegemonia do Facebook quando se trata da conversa na internet. E é um assunto bem interessante que merece ser debatido, mas que passa despercebido na maioria das vezes. O problema não está em ser dependente da internet (a meu ver, a internet é apenas uma plataforma de conectar as pessoas – e esse instinto de interagir é intrínseco à natureza humana), mas ter uma ferramenta hegemônica para se fazer isso, ditando as regras conforme deseja. #TeamTwitter

Os aplicativos sociais, como o mercado de social games que movimentou alguns bilhões nos últimos anos, o newsfeed e sua circulação de informações baseadas em fluxo, os logins sociais e os botões likes trouxeram facilidades para usuários, desenvolvedores, jornalistas, gerentes de marketing e comércio eletrônico e até ativistas políticos. A facilidade construída pelo volume de dados e sua circulação pelos servidores do Facebook seduz os mais diferentes atores sociais: agir, expressar-se, conversar e vender não só são facilitados através do Facebook, como também suas manifestações neste site tornam-se quase que obrigatórias. Para muitos, a rede praticamente engoliu a web, tornando-se sinônimo desta. É uma espécie de simbiose fomentada pelo site de rede social, para seu próprio benefício.


“Inside Out” and social media listening? The role of emotions in identifying personas – por Tarcízio Silva

E pra fechar com chave de ouro, outro texto do Tarcízio. Segue aquela linha da importância de cruzar o trabalho das mídias sociais com outras áreas de educação – nesse caso, com psicologia. (Não consegui encontrar a versão em português, embora tenha quase certeza que ela foi feita na época de exibição do filme no Brasil, por isso compartilho a versão em inglês).

The emotions in the Pixar movie are very similar to the emotions proposed by the psychologist Paul Ekman in his book Emotions Revealed. Ekman not only proposes a consistent classifying scheme for emotions, but also how human beings express and perceive emotions, even through using visual and expressive references and examples. But, besides facial expressions and gestures, people give away emoti0ns in explicity or implicity way in their texts, opinions and comments. There is several methodologies to identify semantically loaded word, lemmas and phrases on texts.

Leituras da semana: o Masterchef, o Twitter, a empatia do Facebook e estudos de audiência

Com um pouco de atraso, divulgo mais uma vez as leituras da semana (passada). Novamente vários textos ricos e bem elaborados a minha atenção, além de novidades que reverberaram em diversos portais e blogs com análises densas ou simplesmente pontuais. Por exemplo, na semana passada, o assunto que todos comentavam (profissionais de Social Media e usuários do Twitter) era o Masterchef. Mas o Facebook também apresentou algumas novidades, a conferir.


Masterchef e o Twitter

Já está todo mundo sabendo: o reality-show transmitido às terças-feiras na Band foi um sucesso absoluto – não exatamente de audiência, mas de engajamento com o público através da segunda tela. É o tipo de case que vai servir para palestras por muitos anos pela frente, porque toda a estratégia pensada pela emissora em parceria com a empresa foi um sucesso bem pensado. Abaixo, selecionei alguns textos (e infográficos) que dissertam sobre a popularidade do programa e o papel da conversa em tempo real para alavancar a audiência:


O “não curtir” do Facebook

Outro que assunto que rendeu muita conversa e debate na semana passada foi o anúncio de Mark Zuckerberg durante uma transmissão ao vivo que apresentava uma das novas ferramentas do Facebook (livestreaming), quando falou sobre um possível botão “não curtir” para a plataforma. Os veículos de comunicação tradicionais foram rápidos a reportar a novidade, mas alguns blogs e canais de nicho compreenderam rapidamente que não era um botão dislike, mas um botão de empatia. Ainda há muito o que debater sobre essa novidade (que ainda nem foi apresentada), mas alguns textos interessantes já foram publicados:


Automação de marketing

Voltando à programação normal (mas nem tanto assim), a agência gaúcha Global AD, através de textos da Camila Benvegnu, fez uma série de posts durante a semana sobre processos de automação de marketing. São três textos curtos porém ricos e bastante explicativos, que falam um pouco sobre a jornada do cliente, o funil de vendas, geração de leads e mais um pouco.


Como descobrir: em quais horários as pessoas mais falam sobre minha marca (e concorrentes)? – no Social Figures

Quem começa no mercado de mídias sociais ouve muito falar sobre “os melhores horários para postar das redes sociais”, deparando-se com estudos, infográficos e mais que apresentam que horas se deve postar para ter o melhor desempenho. Nesse texto, são apresentados apenas três gráficos que quebram com essa ideia de horário nobre das redes sociais, argumentando que cada empresa deve analisar seu público e apresentando possibilidades de como tirar proveito desse conhecimento.

Não existe “horário nobre” nas mídias sociais. Claro que temos horários em que há um maior número de pessoas conectadas de modo geral, mas o diferencial das mídias sociais é que cada empresa pode analisar seu público de forma ultra-segmentada. Isto também vale para comportamentos relacionados a horários de uso, reclamações, comportamentos etc.


O papel das mídias sociais em pesquisas de mercado – por Gabriel Ishida, no Midializado

Nesse texto do mestre Ishida, ele mostra alguma das possibilidades de análise qualitativa e quantitativa do monitoramento de mídias sociais. São alguns dos aprendizados de anos de mercado e experiência com a área de pesquisa para negócios.

Primeiramente, notei que a principal função é mais qualitativa do que quantitativa, ou seja, as mídias sociais ajudam mais na exploração ou validação de hipóteses. Bom lembrar que o papel da pesquisa offline (entrevistas em profundidade, exploração em campo, grupos de foco, etc.) ainda é bastante importante para a área, mas as mídias sociais são outras importantes fontes de dados.


Facebook and Twitter User Behavior Changes: New Research – no Social Media Examiner

Nesse estudo da SME, eles mostram que os usuários das redes sociais estão usando as plataformas não apenas para se conectarem com amigos e família, mas também – principalmente para descobrir notícias. Algumas conclusões são já esperadas, mas é sempre rico ter o embasamento de dados para se argumentar sobre as mídias sociais.

1. Mais pessoas acham notícias no Facebook e Twitter

2. Twitter é a plataforma a seguir para plantão de notícias

3. Facebook é a fonte nº 1 de notícias para millennials

4. Repórteres contam com o Facebook e Twitter para visibilidade

5. Facebook e Twitter estão trabalhando em projetos relacionados a notícias


Como o design pode impulsionar publicações nas mídias sociais – da A2ad

Na semana passada eu divulguei aqui no blog uma matéria da Shutterstock mostrando como o uso responsável do design pode ajudar no planejamento e criação para as mídias sociais. Nesta semana, a agência paulistana A2ad fez um post semelhante e complementar, dando algumas dicas estratégicas para o design nas redes.

Com mais de duas bilhões de pessoas ativas nas redes sociais a cada dia, melhorar a forma como você usa elementos visuais é uma maneira eficiente de atrair novos clientes para o seu negócio. Lembre-se de sempre usar fontes e cores consistentes com sua marca e certifique-se que seu público irá reconhecê-lo imediatamente.


A explosão do conteúdo digital – no ProXXima

O marketing de conteúdo é uma performance que deve, ao passar dos anos, estar cada vez mais frequente nas atuações das empresas e agências em mídias sociais. Nesse texto, a diretora do Lomadee ratifica a importância da estratégia em prol do conteúdo para atrair clientes qualificados.

É preciso dar aos internautas motivos para comprarem os produtos das marcas. Para o comércio, o boca a boca, a credibilidade e a visibilidade são essenciais para o aumento de vendas. O conteúdo em blogs – seja via posts, reviews, vídeos ou podcasts – é a chave para aumentar o tráfego dessas marcas, além de ajudar a aumentar essas vendas graças à credibilidade do blogueiro.


Privacidade: uma bela oportunidade – por Patrícia Garrido, no IAB Brasil

O conteúdo desse artigo é menos assustador do que o título nos faz imaginar. Nele, a gerente de pesquisa de mercado da Microsoft explica como a mídia programática e uma boa estratégia no funil de vendas/jornada do consumidor pode trazer um fruto positivo tanto para as marcas quanto para os consumidores.

O digital como plataforma permite considerar o contexto de vida, interesse e interação do consumidor. Essa riqueza de entendimento significa possibilidade de maior pertinência no contato, mas também a possibilidade de estabelecer uma relacão mais respeitosa com benefício notório e moeda de troca. Por exemplo: eu não quero ser “perseguida” pela comunicação de uma marca com a qual não tenho afinidade. Isso parece invasão. Porém a situação é diferente se eu estou em um momento de entretenimento online e uma marca com a qual eu já me “relaciono”, me reconhece e oferece uma experiência diferenciada. Pode ser um conteúdo, serviço, uma recomendação ou mesmo oferta alinhada com meu perfil. Essa experiência parece bem menos invasiva e, aliás, tem grandes chances de ser positiva e se tornar parte de uma conversa, um comentário que pode acontecer no próprio ambiente digital ou não, mas que ainda assim pode influenciar outras pessoas.

Como se tornar um especialista em marketing digital; confira dicas de 3 profissionais – no Blog Mídia 8!

Por fim, esse artigo com Dennis Altermman (fundador e editor do blog Midiatismo), Edney Souza (curador no Social Media Week SP) e Felipe Spina (professor na Internet Innovation), no qual esses três profissionais de marketing digital apontam algumas dicas para se especializar na área.

InterNey: aprenda com quem já errou muito e entenda que não existem fórmulas, algo que deu muito certo para uma empresa pode dar muito errado para você e vice-versa. Entenda o contexto em que seu cliente se encontra e veja quais suas opções com os recursos disponíveis, aprenda a avaliar o custo benefício de cada opção e tome as decisões junto com eles. Mídias sociais ainda carecem de benchmarks e é difícil dizer que algo deu certo ou errado olhando do lado de fora, o verdadeiro impacto dos negócios são nas vendas, lembre-se disso.

Leituras da semana: Google Store Visits, Instagram Ads e conteúdo responsável

O nível das leituras desta semana foi bastante alto, talvez por isso tive dificuldade em diminuir as que compartilharia aqui no blog como de costume. Consegui chegar ao número de 10 textos, algumas notícias, outras matérias/entrevistas, outros artigos… Todos que trazem um conteúdo bastante interessante seja apenas para a reflexão ou para o aprendizado. Além disso, selecionei alguns links sobre dois temas atuais que foram tópicos de discussão durante a semana.

Instagram Ads

Qualquer um com uma conta no Instagram pôde perceber a mudança dos últimos dias: tem muito mais publicidade rodando na plataforma. Isso porque, depois de um período de teste, a empresa agora abriu a possibilidade de veicular anúncios para negócios de pequeno e médio porte. Para as marcas, pode ser uma ótima oportunidade – como apresenta o Sales Force nesse texto em que mostra os primeiros resultados (positivos) dos anúncios -, mas fico com a dúvida: será que os usuários reagirão bem a essa empreitada? Será que eles vão fugir para outra alternativa? O Instagram não é uma plataforma “aberta” como o Facebook, onde nós, usuários, já aprendemos a passar despercebidos pelos anúncios. A ferramenta de compartilhamento de fotos e vídeos tem uma estrutura fechada (talvez por ser quase exclusivamente mobile), na qual o usuário não consegue desviar o olhar do anúncio. Estou curioso para saber, além de como as empresas se apropriarão dessa nova oportunidade, como o público reagirá a isso.

Instagram Ads Go Global, Including New 30-Second Commercials

A democratização do Instagram

O incrível mundo dos anúncios no Instagram


Google Store Visits

Outro “acontecimento” da semana, em proporção bem menor, foi a chegada do Store Visits, do Google, ao Brasil. Através da tecnologia de geolocalização, o Google vai permitir que os grandes anunciantes do Adwords possam analisar quais anúncios digitais levam mais usuários às lojas off-line. Além de duas notícias que explicam melhor o funcionamento, listei também uma leitura que coincidentemente pode ser bastante relacionada à novidade, discutindo o comportamento do consumidor online.

Google traz ao Brasil ferramenta Store Visits

Métricas do futuro: Store Visits

Marketing personalizado: todos em busca do Santo Graal


Data Strategy | Meta Dados, Data Mining e Data Analysis – por Juliana Dias

O blog Dataísmo, da Juliana Dias, Analista de BI da A2ad, foi reinaugurado recentemente e já tem textos riquíssimos. O que eu acho mais incrível é como ela consegue ensinar conceitos e explicações de maneira tão simples, sem deixar que isso afete na qualidade das informações. Já coloquei no blogroll e na lista de pessoas a seguir no Twitter, mas talvez sempre compartilhe aqui os textos da semana porque são de excelência.

Para obter algum insight, é necessário ver a sua amostra, o que ela diz. E é interessante ir além, focando não apenas no positivo, mas também na queda e nas alterações ao longo do período. É assim que podemos identificar se algo está bom para o seu padrão (comparando com os próprios resultados) ou está ruim (olhando para fora, seja um outro segmento da pesquisa, um outro assunto ou o mercado).


4 passos para escolher a plataforma de compra de mídia programática ideal – por Mônica Fukumoto, da dp6

Depois de me deparar com os termos “mídia programática” e “marketing programático” algumas vezes, acabei lendo (e até compartilhei aqui) alguns textos sobre o assunto. Nesse texto da dp6, a autora vai além do simples conceito de “programático” e apresenta questões mais específicas sobre esse uso de tecnologia, dados e processos.

Os clientes/anunciantes se deparam com uma maior possibilidade de assertividade na entrega das campanhas, já que um dos grandes benefícios da compra de mídia programática é a segmentação e o cruzamento com dados próprios e/ou de terceiros; para osveículos/publishers é uma nova forma de rentabilizar o inventário do seu site, além de uma oportunidade de ter acesso a um volume maior de anunciantes; e, finalmente, para as agências, economiza-se tempo operacional da equipe de mídia tanto na compra quanto na gestão dos formatos e criativos, além de permitir maior escalabilidade e assertividade nos resultados das campanhas.


5 Practical Ways to Increase Conversions on Your Website Read – por Jullie Ellis

Nas discussões sobre os profissionais de marketing digital (do futuro), sempre vejo referências do mercado tocando na mesma tecla: os “publicitários digitais” precisam estudar menos publicidade e mais antropologia, psicologia e sociologia. Nesse texto, a autora exemplifica cinco mudanças simples que podem ser feitas nos call-to-actions de ações para melhorar seu desempenho – através de argumentações da psicologia.

We buy stuff because it relieves a pain in our life, it appeals to our sense of belonging and it makes us excited. We make that final purchase decision because for some reason we can’t wait any more – it is an urgent and important matter that needs to be attended to right away. These elements of human behavior contribute to the verbal and visual make up of our websites. Another layer has been added to these traditional concepts, however, based on findings of neuroscience and the fact that selling is no longer face-to-face. It relies, instead, on stimulation of the viewers senses and the parts of the brain that are activated.


O desafio da conversão nas redes sociais – no ProXXima

Nesse artigo do Innovation Insider, o CEO do Socialbakers explica algumas vantagens da obrigação das empresas observarem os dados e atuarem em cima deles. Também são apresentados alguns exemplos de como grandes marcas estão usando isso a seu favor através do monitoramento e análise de dados.

Grandes anunciantes estão traçando estratégias de negócios e até lançando produtos a partir da interpretação em larga escala de informações geradas nas redes sociais. Afinal, são consumidores que ali estão. Parece óbvio, mas o cenário ainda é ignorado por parte das empresas que ativamente interagem nas redes sem um planejamento estruturado.


Guia básico de design para as mídias sociais – por Bruna Calheiros

Esse é um ótimo texto para quem quer trabalhar como freelancer de Social Media – ou até mesmo para quem trabalha numa agência pequena e pode tomar algumas notas. São dadas algumas dicas para o bom uso de imagens nas redes sociais, explorando até cada uma delas individualmente.

Diferentemente dos usos corporativos ou de propaganda tradicional, nos canais sociais sua empresa necessita adaptar-se ao meio. É claro que o guideline de marca pode – e deve! – ser mantido, mas é necessário entender como cada rede funciona e poder ter flexibilidade em criar, experimentar e inovar.


Jornada do cliente: acompanhe o usuário até a conversão – por Camila Daniel, do Global AD

Os textos da Global AD são sempre figurinha carimbada aqui porque são de fácil compreensão e de conteúdo rico. Nesse texto, a autora explica a necessidade de compreender em qual estágio está o cliente/usuário, para que a empresa – através do monitoramento – saiba exatamente o que oferecer para que ele chegue à conversão final.

A jornada do cliente é algo tão importante para sua empresa quanto as vendas no final do mês. É através dela que você vai conseguir planejar o conteúdo perfeito para seu público-alvo, entender o comportamento e hábitos de seus consumidores, saber os pontos fortes e fracos de sua empresa, verificar mais oportunidades e desenvolver as melhores estratégias para conquistar novos clientes e fidelizar os já existentes.


Social Ads: quando o comportamento e os hábitos do usuário são usados a favor da marca – do Scup

Nessa curta entrevista com Fernando Souza, professor de Marketing Digital, ele fala sobre os benefícios do aspecto social no marketing digital, além de discutir como as empresas devem se apropriar disso com as novidades tecnológicas de um futuro breve.

Muitas marcas já saíram do estagio de utilizar as redes sociais apenas como ferramentas de relacionamento com o consumidor e construção de marca. Hoje, os anunciantes querem mais; eles querem usar as redes sociais como Plataforma de Marketing e, para isso, estão sendo criados “call to actions” melhores, ou seja, pontes ligam o necessidade das marcas com o desejo do público. E, com isso, as mídias sociais, faturam, amadurecem e ampliam sua função e propósito.


Community Manager: nome bonito para social media – no Publicitários Social Club

Por fim, esse texto do Publicitários S.C., que nem ia entrar na lista, mas, como fala de um assunto sobre o qual um dos e-books que publiquei esta semana aborda, achei que seria uma boa leitura complementar. É, em suma, um artigo que reflete sobre as atribuições desse profissional.

O principal desafio para os Community Manager’s é o que o cliente exige. Tanto quanto saber como usar as mídias sociais no trabalho, as regras básicas para publicar conteúdo de qualidade ou dicas para fazer publicações mais eficazes, realmente tem que começar do zero quando se trabalha com um cliente concreto. Cada cliente é único e as exigências deles são muito diferentes.

Leituras da semana: marketing de conteúdo, SAC 2.0 e marketing programático

Esta semana o Pocket (app que uso para organizar minhas leituras) ficou uns dois dias fora do ar, o que me desorganizou um pouco, mas consegui superar essa crise neste domingo – lendo pelo menos 20 artigos, matérias e/ou notícias. Como de praxe, pela terceira semana consecutiva, compartilho aqui algumas leituras bacanas que encontrei durante a semana. Selecionei as que me chamaram mais a atenção e, também, tinham a ver de alguma forma com os assuntos abordados aqui no blog nos últimos dias. Boa leitura!

Marketing de conteúdo: O que é, como fazer e suas vantagens – por Vinícius Ghise

Um dos materiais que li e publiquei aqui durante a semana foi um e-book do Scup sobre marketing de conteúdo. Na semana passada, o Vinícius Ghise publicou em seu blog um artigo falando sobre o mesmo assunto, no qual ele explica o conceito dessa tática e atribui exemplos práticos à sua atuação. Leitura complementar: “Marketing de conteúdo ou links patrocinados? Como investir?”

O Marketing de Conteúdo busca em gerar a fidelização da audiência ao entregar informações valiosas, de maneira consistente. O conteúdo é produzido com o objetivo de gerar aproximação, oferecendo ajuda para que os potenciais clientes possam descobrir seus problemas e considerar as soluções sem intenção comercial direta, mas sim educacional.


Benchmarking: entenda seu segmento para sair na frente – do Scup

São vários os termos comuns de profissionais de marketing digital, e benchmarking é um deles. Embora alguns e-books já tenham falado sobre essa ferramenta, neste breve artigo, o Scup explica quais as funcionalidades que ele permite acrescentar à estratégia de negócio da sua empresa – de maneira clara e focada.

Ao analisar o mercado, é possível perceber quais ações as empresas — concorrentes ou não — estão tomando e, ai sim, determinar os rumos para o seu negócio. O benchmarking possibilita que não seja necessário que você “reinvente a roda”, mas sim a melhore e acrescente diferenciais que garantirão o sucesso das suas ações.


Fontes de tráfego: mais resultados conhecendo seu público – por Camila Daniel

Esse artigo do pessoal gaúcho da Global AD me conquistou principalmente por esse parágrafo inicial (que reproduzo abaixo), que comprova algumas das (muitas) vantagens do digital. Mas, mais do que isso, o texto apresenta uma visão geral sobre a análise de Web Analytics, apresentando conceitos e explicando cenários.

Imagine como seria interessante saber de onde vêm os consumidores de uma loja de roupas. Viram de um comercial na televisão? Estavam passando na frente da loja e resolveram entrar? Receberam uma divulgação impressa com promoções? Além disso, imagine se você pudesse saber que os clientes que vieram até a loja após ver um comercial na televisão compraram vestidos, enquanto os clientes que foram impactados por uma divulgação impressa adquiriram camisas. No mundo offline só se consegue obter esse tipo de informação através de técnicas de pesquisa quantitativas e qualitativas como questionário, entrevista, observação participante ou grupo focal. Já no contexto digital tudo (tá bem, quase tudo) pode ser mensurado. Com simples implementações de ferramentas de Web Analytics você consegue obter informações sobre seu público-alvo, como as descritas acima de maneira ágil e fácil.


SAC 2.0: sua empresa de fato sabe o que é isso? – por Soraia Lima

Nesse texto, escrito pela Community Manager do Scup mas publicado no blog do Runrun.it, a autora aborda uma questão essencial da presença digital das empresas nos dias de hoje: atendimento e a questão do SAC 2.0. O que exatamente significa esse termo?

O serviço de atendimento ao cliente 2.0 (SAC 2.0) não consiste apenas em apresentar plataformas digitais para que o consumidor possa se envolver com a marca. Trata-se de atender de fato esses clientes no ambiente digital, ou seja, ouvir suas demandas, responder suas perguntas, resolver seus problemas. Responder clientes por meio de poemas, completar frases de usuários, dialogar com o consumidor é algo que remete à web 3.0, na qual a interação é a palavra-chave. E isso não implica necessariamente em um bom atendimento.


Aprenda como criar a persona ideal para sua estratégia digital! – do Scup

Também no post sobre marketing de conteúdo, li um pouco (bem pouco) sobre personas no marketing digital. Nesse artigo do Scup, eles apresentam o conceito dessa estratégia e como funciona o desenvolvimento de todo o trabalho envolvendo as personas – que são, basicamente, “clientes-tipo” de cada empresa para facilitar no planejamento estratégico.

O conceito de personas começou a ser muito mais usado dentro do marketing digital, já que as estratégias ficaram muito mais ricas graças à tecnologia. Agora é possível criar fatias de público muito mais variadas com base em dados bem mais confiáveis, retirados a partir de análises de audiência de sites, blogs e aplicativos. Em vez de supor um ou mais tipos de público diferentes para um site, é possível encontrar exatamente quem são as pessoas que acessam um conteúdo semelhante.


Por que investir em marketing programático: uma decisão tática ou estratégica? – por Antoine Curti, no ProXXima

Mídia programática é um assunto que eu estou começando a desbravar aos poucos, mas acho bastante interessante tudo que li sobre até o momento. Neste recente artigo, são apresentadas algumas funcionalidades desse tipo de formatação de marketing, apresentando uma síntese das principais questões sobre o assunto.

Por que investir em marketing programático? Essa deveria ser uma decisão tática ou estratégica? […] Nos últimos dois anos, o mercado brasileiro se educou bem em relação ao que é a mídia programática e quais são as empresas que compõem este ecossistema. Contudo, ainda existem muitas dúvidas na hora de decidir sobre a melhor forma de integrar essa disciplina ao planejamento digital. Neste artigo, vamos ver algumas respostas para estas duas questões primordiais.

Leituras da semana: McWhopper, Twitter e mais inspirações de trabalho

Mais uma semana se passou e mais uma porrada de conteúdo foi produzido na internet. Como expliquei semana passada, depois de adotar um aplicativo que ajuda a organizar suas leituras para o momento mais próprios de ler, decidi criar esta coluna pontual aqui no blog compartilhando alguns textos interessantes que me deparei durante a semana. Não necessariamente são publicações atuais (podem ser de meses ou anos atrás), mas é um conteúdo que eu tive contato pela primeira vez na semana que se passou e achei bacana compartilhá-los aqui. Todo material de leitura eu obtenho através, principalmente, das pessoas/agências/portais que eu sigo no Twitter – listadas ali na barra lateral (ou inferior, no mobile) – ou seja, aconselho a fazer o mesmo..


Dicas de como começar no mercado digital: pesquisar, aprender, publicar! – Por Mariana Oliveira

Por ironia do destino (realmente não lembro como isso aconteceu), acabei topando com esse texto de 2014 da ídola-mor o qual ela postou no seu blog e no LinkedIn. Nele, ela dá algumas dicas pontuais do que fazer para iniciar essa jornada no mercado digital – e, felizmente, concluí que estou no caminho certo. Leitura curta, mas rica para quem está começando assim como eu!

O mercado digital está carente por bons profissionais – e, dependendo do cargo, não é a experiência anterior que conta. É a iniciativa, o interesse, e isso envolve não só dizer o quanto você tem essas características, e sim o que você faz a partir delas.


McWhopper – um dos acontecimentos mais falados da semana foi a proposta do Burguer King ao McDonald’s para o Dia Internacional da Paz. Dividindo mais opiniões do que o cenário político brasileiro atual, a ação do BK gerou vários textos de profissionais da área comentando sobre o fato – com uma visão de mercado. Aqui, reuni apenas quatro que não são se aprofundam muito na análise, mas levantam alguns pontos pertinentes.

Odeio ser publicitário – Matheus Cardoso

Não sabe brincar, não desce pro play – Blog do BuzzMonitor

Burguer King x McDonalds, de quem foi o primeiro round? – Eden Wiedemann

Marcas do mundo, uni-vos! – Blog do Scup


Entrevista: Felipe Morais, autor do Planejamento Estratégico Digital – Seekr

Quando você está começando numa área nova, bastante abrangente, é comum ficar perdido – não exatamente perdido, mas buscando conhecimento para se achar. Nessa entrevista, esse profissional que trabalha com planejamento digital desde 2004 apresenta algumas discussões legais sobre a área de planejamento.

A criatividade é inerente ao ser humano, não ao profissional de planejamento nem ao criativo da agência. Ela não vem apenas tomando banho ou andando de bicicleta. Ela vem de uma associação de ideias, estudos, pesquisas, curiosidade, análise e entendimento. Você pode e vai ter uma boa ideia no banho. Eu tenho várias, mas isso quando o cérebro relaxa após horas lendo relatórios, pesquisas, estudos, insights de mercado, consumidor, concorrência e marca. Aí a grande ideia vem. Quer ser planejamento? Seja curioso, já é meio caminho andado.


Real Time Marketing: a hora certa de agir – Por Innovation Insights

Uma das “subcategorias” com maior ascensão dentro do contexto de marketing digital (não apenas pelo status do Twitter, mas agora também com novos personagens como o Periscope), o real time marketing é um advento das mídias sociais bastante interessante de se pensar e trabalhar ao pensar o planejamento estratégico das marcas na rede.

O desafio está em decidir quais conversas entrar, quais assuntos são coerentes com os valores e fazem sentido para o público que pretendem atingir. No passado as pessoas não participavam da criação de histórias junto com as marcas, como acontece hoje com o social. Portanto, se a sua comunicação puxa a marca em contextos que são relevantes para alguém, este vai aumentar as chances de histórias, imagens e associações se incorporarem na percepção da marca. Emoções podem desempenhar um poderoso e eficaz papel na publicidade e por isso que a medi-las é uma parte fundamental de como avaliar anúncios.


Sensores Humanos: 250 milhões de motivos para promover o Twitter – por Tarcízio Silva

Se me pedissem uma opinião pessoal sobre qual é a melhor plataforma de redes sociais, eu diria Twitter sem hesitar. Talvez eu seja um entusiasta dessa ferramenta. Nesse texto de 2014, o Tarcizio lista diversas funcionalidades que o site tem para compreender o atual comportamento humano na internet pensando o aspecto “real-time” (tanto usos político-sociais como também, obviamente, mercadológicos).

No livro Social Media Mining with R, os autores repetem diversas vezes a noção de “sensor humano” para descrever usuários no Twitter e sua produção. A ideia de “sensor” está muito vinculada a fenômenos naturais, por isto é um tanto rechaçada, nas ciências sociais, ao se falar de seres humanos. Porém, estou a cada dia menos contrário a este termo, pois temos inúmeros exemplos de análise de dados e fluxo informacional no Twitter não só para analisar os seres humanos e a sociedade, mas também para enfrentar intempéries naturais. A Copa do Mundo pode ser o divisor de águas na maturidade deste segmento do mercado brasileiro de comunicação. Mas para além do futebol e grandes eventos, eu acredito que o Twitter é uma mídia social necessária para a nossa sociedade contemporânea.

Mais resultados com análise de performance digital – do Blog GlobalAD

Por fim, um texto que destoa um pouco dos assuntos dos outros mas que fala sobre um “movimento” que me interessa já faz um tempo. Nesse texto, a autora fala sobre um pouco das possibilidades – necessárias – para fazer uma análise da presença digital da sua empresa, pensando a estratégia data-driven. É simples, mas bacana!

Com o surgimento de bases de dados cada vez maiores e tecnologias de armazenamento de informações digitais cada vez mais sofisticadas, temos ao nosso alcance uma infinidade de dados e informações que, se bem utilizadas, podem ajudar a entender como seu negócio está performando nos diversos canais digitais em que está presente para então estabelecer estratégias de otimização e, porque não, de inovação perante a concorrência.