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Compartilhar conhecimento é bom pra todo mundo

A sexta edição da pesquisa “O profissional de inteligência de mídias sociais no Brasil” me trouxe uma ótima notícia: o insightee – blog que criei a partir do Estudando Social Media – apareceu no top 10 das respostas dos blogs e/ou portais que servem de referência na área. Uma honra que recebi com muita humildade, mas também com muita responsabilidade – afinal, o que eu, com 1 ano de experiência, tenho a oferecer aos profissionais do mercado?

Quando criei o Estudando Social Media em 2015, a minha intenção era fazer uma curadoria dos conteúdos disponíveis na internet que servissem de material educativo para profissionais da área e criar uma espécie de “caderno virtual” que mostrasse às empresas que eu não tinha experiência (para conseguir estágio), mas tinha interesse e principalmente dedicação ao assunto. Os primeiros posts eram espécies de “resenhas” de materiais que o Scup (à época, com o ótimo – e hoje falecido – blog Ideas) compartilhava a partir da criação de profissionais que já trabalhavam no mercado, como Gabriel Ishida, Mariana Oliveira, Cinara Moura, etc. Esse era o processo: eu lia, marcava os destaques (estudava) e depois compartilhava os aprendizados no blog.

E talvez essa tenha sido a minha maior contribuição como referência na área. Não produzi, mas compartilhei conhecimento. Colaborei para que o conteúdo rodasse, fosse redistribuido, consumido de forma consciente, sem compartilhar por compartilhar ou ler por ler – mas absorvendo o máximo do aprendizado que o material poderia oferecer. Embora a área de mídias sociais seja ainda muito nova, o meu pensamento desde então (que prevalece até hoje) é que não é inteligente tentar inventar a roda todos os dias no digital. Se podemos aprender uns com os outros e ajudar o mercado a evoluir, esse deve ser o caminho responsável a se fazer.

Retomando a pesquisa citada no começo do texto, 83% dos 368 participantes responderam que o local onde mais aprenderam sobre o trabalho foi na própria rotina do dia a dia (resultado semelhante a 2015, 84% de 296). Embora eu concorde que o aprendizado empírico é riquíssimo, ainda considero esses números bem elevados para o que poderíamos construir enquanto comunidade e ajudar na evolução do mercado. Nesse sentido, o crescente interesse por cursos livres (na pesquisa, de 2015 para 2016 houve um aumento de 47% para 58% dentre profissionais que fizeram algum curso livre) mostra que os profissionais estão, sim, preocupados em se capacitar, aprender novas (boas) práticas, trocar aprendizados e melhorar suas atuações profissionais.

Para quem não tem a oportunidade de fazer cursos (seja por motivos financeiros ou geográficos), resta o aprendizado online. Os “materiais online”, que correspondem a 51% da fonte de aprendizado dos respondentes, são com certeza ótimos métodos alternativos de aprendizado para quem trabalha na área. O grande problema é que com a popularidade do chamado inbound marketing e marketing de conteúdo nos últimos anos, fica cada vez mais difícil fazer uma filtragem qualificada do que é, de fato, um material educativo e instrutivo para o trabalho em mídias sociais e o que é apenas um PDF com mais imagens do que texto que não está preocupado em ensinar, mas a vender uma ferramenta, uma empresa, uma plataforma, etc.

O grande indicador que me fez enxergar o material do Scup como fonte de aprendizado qualificada foi a autoria ser concedida a profissionais que já trabalhavam com monitoramento. Na grande maioria das vezes, quando o conteúdo de “ensino” é publicado sem uma autoria profissional, mas da empresa, trata-se de um material feito apenas para gerar leads, vender, melhorar SEO. Estampar o carimbo do nome de um profissional experiente tende a indicar um trabalho mais cuidadoso e responsável, afinal, nenhum profissional respeitável que se preze deseja associar seu nome a um conteúdo meia-boca. Ou seja, o conhecimento (na internet), quando quer ser compartilhado e atribuído qualidade, vem num tom mais pessoal do que corporativo. Portanto, por que não blogs?

A última frase deste slide da quarta edição da pesquisa mostra um cenário que ainda não mudou, com grandes portais sobre comunicação, internet e publicidade em geral continuando como fontes de referência na área. E para não continuar apenas com a pesquisa em questão, trago também uma conclusão do resultado da 1ª edição da pesquisa “O raio-X dos profissionais de mídias sociais no Brasil“, realizada pela trampos em parceria com a Alma Beta. Ao elaborar a seção da pesquisa em que referências deveriam ser indicadas pelos respondentes e visto a escassez das respostas, fizeram o seguinte alerta (que permaneceu na 2ª edição, mesmo mudando o caráter das perguntas):

“A realidade é que um a cada dois profissionais de Mídias Sociais do país está trabalhando no escuro, sem grandes referências do que pode fazer ou até onde pode chegar. Há uma parte positiva, que poderia supor a chegada de ideias novas com gente nova. Mas a falta de referências acarreta também em repetição de erros. […] Do lado do profissional, também é imprescindível se interessar mais pela curta, mas existente história sobre o mercado de Mídias Sociais brasileiro e internacional. Buscar cases e melhores práticas contribui com um trabalho mais assertivo, o que torna a área mais respeitada e acaba contribuindo até nas questões salariais tão reclamadas nesta pesquisa.”

Retorno à pergunta: por que não blogs? Sim, é bem verdade que a explosão de blogs tenha acontecido nos últimos anos como nunca mais tínhamos visto desde os primórdios de sua proliferação na década da passada. No entanto, como já mencionei anteriormente, são blogs majoritariamente corporativos, interessados em conseguir cliques, leads, e-mails, etc. Embora alguns ainda (mesmo com esse propósito) oferecem um conteúdo de qualidade (como é o caso do Simply Measured, que eu sempre elogio; e do próprio IBPAD, se me permitem), a grande maioria se tornou um canal de conteúdo genérico, repetitivo e cansativo sobre marketing digital e mídias sociais. Quem, portanto, irá nos salvar?: nós mesmos.

Por que criar um blog: profissional de 2/3 anos de mercado

Você, assim como eu, não possui uma bagagem muito grande e repertório suficiente para produzir conhecimento para a área. No entanto, você pode – e foi por nós que eu mudei o título do texto! – compartilhar conhecimento. A primeira impressão que tive quando criei meu blog foi que havia muito material disponível para estudar, era só procurar – ou seja, a nós, cabe a curadoria. Com o tempo, os aprendizados adquiridos tanto na rotina quanto nos estudos se entrelaçam e podem virar fontes de conteúdo inédito e ainda mais enriquecedor. Esse é o caminho mais seguro para quem deseja entrar no mercado: produzir conteúdo online, como já ensinaram aqui e aqui.

Por que criar um blog: profissional de 3 a 6 anos de mercado

Você já tem bastante conteúdo e bagagem para produzir conhecimento para a internet, mas provavelmente não tem tanto tempo assim para fazer isso. Tudo bem, eu entendo que as demandas e as pressões estão cada vez piores. No entanto, este tipo de trabalho pode dar mais visibilidade ao seu repertório profissional. Na pesquisa do profissional de inteligência de mídias sociais, nos três últimos anos, pelo menos 8 dos 10 profissionais têm algum material online produzido e compartilhado – seja blog, Slideshare, etc. Isso pode abrir portas para que instituições de ensino (de cursos livre ou pós/especialização) te convidem para dar aula e para que departamentos de RH te enxerguem com mais cautela.

Por que criar um blog: profissional com mais de 6 anos de mercado

Você já viu e viveu muita coisa, mais do que seu analista pleno descrito acima. Enquanto a visão dele possa ser mais operacional, seu posicionamento pode enriquecer o debate se trouxer um conteúdo estratégico que ajude o mercado a argumentar com áreas financeiras, gerenciais, etc. Além disso, tanto a sua produção de conteúdo quanto a do seu analista ajuda para que vocês encontrem, na próxima vaga aberta na empresa, profissionais (e estagiários) mais capacitados, que já conhecem um pouco do desenvolvimento do trabalho graças à sua colaboração gratuita. Ou seja, todo mundo sai ganhando: ele porque pôde aprender mais antes de praticar e você porque vai ter um profissional responsável já ciente de suas atribuições e responsabilidades.

Enfim

Todos nós desejamos que o mercado evolua. Para evoluir, precisamos construir uma rede que vá além de “tira-dúvidas” em grupos de discussão no Facebook e construa um diálogo aberto, transparente e responsável para o trabalho que desenvolve em mídias sociais. Isso não significa produzir em ritmo industrial tais quais os blogs corporativos de ferramentas e plataformas com textos pobres sobre mais do mesmo, mas tentar desenvolver uma responsabilidade pessoal de ajudar para melhorar. Peço desculpas pela brincadeira com as palavras, mas é inacreditável que de “social” só tenhamos a função/o cargo. Quando produzimos conhecimento e discutimos melhores práticas, estamos ajudando todo mundo. É bom para mim, é bom para você, é bom para todos.

Para 2017, já tenho em vista vários “projetos” que desejo desenvolver para o blog no sentido do texto proposto. Tendo começado ainda este ano, com a produção coletiva do post Profissão Social Media: áreas de atuação e fontes para estudo, pretendo continuar convidando profissionais para escrever sobre o trabalho, compartilhar aprendizados e construir uma fonte digna da referência na pesquisa. Caso você não esteja disposto a se comprometer à criação de um blog, esse talvez seja um bom caminho: seja o convidado no post de um colega. O conteúdo ainda flui e a conversa só enriquece.

Leituras da semana: mensuração de resultados, estudos obrigatórios e um pouco sobre influenciadores

Agora é pra valer: depois de me aventurar aos domingos e sextas-feiras, declaro as segundas-feiras como o dia oficial das leituras da semana – para começarmos a jornada de trabalho bem informados, tá bem? Dessa forma não preciso me preocupar com a publicação no fim de semana e sinto (só sinto, porque a realidade é a mesma) que tenho mais tempo para ler os textos, selecionar os melhores e criar o post certinho. Então vamos em frente porque tem muita coisa bacana esta semana!


As entrevistas para o Social Analytics Summit 2015

Aconteceu no último final de semana (27 e 28 de novembro) o maior evento brasileiro de métricas, monitoramento e mensuração de resultados. Com curadoria de Mariana Oliveira e Tarcízio Silva, o SAS2015 contou com diversas palestras e workshops de grandes profissionais da área que colaboraram para uma intensa e dinâmica troca de aprendizados durante aqueles dois dias. Uma semana antes, esses mesmos profissionais participaram de uma série de entrevistas publicadas nos blogs dos responsáveis pela curadoria do evento. Embora sejam uma síntese bem resumida do que eles estavam prestes a apresentar nos debates do evento, vale muito a pena ler as entrevistas para conhecer os projetos e pensar como o mercado brasileiro pode amadurecer na área. Escolhi as minhas seis preferidas (mas vale a pena ler todas, além de procurar no Slideshare as apresentações do evento):


Trabalhando com métricas, na prática – por Willian Sertorio, no Blog de AI

E já que o assunto da semana é mensuração, vamos falar sobre isso? O Blog de AI tem uma série de posts sobre métricas (publicado pelo mesmo autor, se não me engano) que já apareceram aqui e se destaca por pensar o trabalho de mensuração não apenas com um guia definitivo, mas propondo alguns métodos e iniciativas fundamentais para pautar a análise de métricas.

“A natureza de um experimento é sim, validar algo de forma quantitativa. Porém, isso não quer dizer que o jeito de experimentar deve ser sempre quantitativo. Não importa muito a forma que você faz um teste, o importante é medir e aprender com os resultados.”


The proliferation of useless data – por Kaiser Fung

Ainda nessa proposta de refletir sobre dados, este texto levanta a questão do big data com um dos seus mais “difíceis” problemas: como filtrar tanta informação? Com uma rápida “historinha”, o autor explica como os dados coletados por ele na busca por um novo médico foram inúteis para a sua classificação de “qualidade”.

“One of the secrets of great data analysis is thoughtful data collection. Great data collection is necessary but not sufficient for great data analysis. I recently had the unfortunate need to select a new doctor. Every time I had to do this, it has been an exercise in frustration and desperation. And after wasting hours and hours perusing the “data” on doctors, inevitably I give up and just throw a dart at the wall.”


Should A Data Scientist Lead Your Marketing Team? – por Shashi Upadhyay, no AdExchanger

Enquanto a publicidade se torna cada vez mais digital, as empresas (e agências) estão percebendo (muitas já perceberam) que os rastros que deixamos na internet deve ser utilizado a favor da marca. Se a profissão “Cientista de Dados” nunca passou pela conversa sobre o vestibular quando você era jovem, é provável que essa realidade mude daqui pra frente – mas o importante é manter a calma (e estudar).

“Data scientists are naturally programmed to infuse data in everything that they do. Data can’t just be used for the programmatic work. Data needs to be intrinsic to the entire marketing operation, starting from the hiring process through performance reviews and all the way to project performance and revenue impact. Data scientists think in numbers so they will naturally attach quantifiable measurements to tactical actions, making data a critical piece of the company’s business.”


A psicologia em social media

Mas estudar sobre estatística (e números) não é suficiente para o profissional que deseja trabalhar com comunicação social e digital. Todas os assuntos “de humanas” como Psicologia, Antropologia, Sociologia, etc. também são de tremenda importância – afinal, dados são rastros deixados por um ser humano. E pesquisas sobre o comportamento humano nas plataformas digitais de redes sociais não é algo novo, mas é algo que deve ser cada vez mais apropriado pelos “departamentos” de marketing digital. Por isso, vale a leitura:


4 Reasons Why Nostalgia Drives Better Brand Engagement – por Josephine Hardy, no blog do DataRank

Estudar psicologia pode te ajudar a entender, por exemplo, por que a maioria das pessoas são tão saudosistas – o que há de tão glorioso assim no passado das nossas vidas? Nesse post, podemos encontrar algumas práticas nostálgicas que funcionam para a ativação dos usuários no Facebook e Twitter, por exemplo.

“In recent times marketers have been making an effort to increase brand engagement using throwback content from their target demographics ‘golden years’. This important phenomenon deserves some recognition because it works! We’ve put together 4 reasons why nostalgia drives better engagement, with some notable examples that we’re sure you will recognize.”


Social Media Attribution: Is This Really a Problem? – por Kevin Shively, no blog do Simply Measured

O legal dos posts do SM é que eles geralmente seguem um código de conduta de apresentar o problema, dizer por que é um problema e (tentar) atribuir uma solução. Nesse texto, o autor segue essa lógica para explicar como aplicar um modelo de atribuição na análise de social media (ou, em palavras mais simples, como dar valor ao que foi gerado a partir daquelas plataformas).

“If we can identify which action moved a potential customer from one stage to the next, and one activity to the next, we’re able to build an attribution model that doesn’t single out one tactic that takes all credit, but rather one that helps us understand which actions facilitate different parts of the customer’s journey.”


More than 50% of Instagram’s biggest fans hate ad increase – por Stewart Rogers, no VentureBeat

Quando os anúncios começaram a surgir com mais frequência no Instagram, fiquei com a curiosidade de saber o que os usuários estavam achando novidade – odiando, provavelmente, mas eu queria realmente fazer uma análise de monitoramento no Twitter para saber o que realmente tinham a dizer. A minha ideia não chegou à prática, mas agora esta pesquisa ajudou um pouco a matar a minha curiosidade – até porque também trás dados de opinião sobre o uso comparativo com outros apps e ferramentas, deixando o estudo um pouco mais completo.

“Any social network, especially one known for providing an authentic experience, is bound to generate negative sentiment whenever it injects ads. But this huge shift in how people feel about Instagram ads suggests the current balance is hurting its users. It is too early to investigate app data to determine if the change is having an effect on Instagram’s growth rate.”


O valor dos YouTubers influenciadores

O papel dos influenciadores na relação com as marcas me interessa como futuro profissional do mercado e o papel dos criadores de conteúdo na “cultura de celebridades do YouTube” me interessa como estudante acadêmico – e as duas coisas podem se cruzar em breve, por que não? Talvez por ter crescido – em parte – com essa geração, entenda melhor o valor desses comunicólogos para as marcas. Aqui estão alguns textos que achei interessante para debater sobre o assunto (cujos valores compartilho em sua maioria, com apenas algumas exceções):


9 Razões por que um blog é importante para sua carreira e vida – por Jeff Bullas, no Blog da IInterativa

Embora o blog tenha apenas três meses, consegui nesse pequeno período certo reconhecimento que eu não esperava acontecer tão cedo. Nos últimos dias, recebi feedback de gente que admiro muito e que me incentivam – direta ou indiretamente – a continuar estudando (e trabalhando) para me tornar o profissional que eu aspiro ser. Por isso, para fechar (com chave de ouro), escolhi esse texto mais pessoal – e que espero servir de inspiração para alguém, também.

“Uma vida e carreira de sucesso tem base em propósito. Nós todos trazemos nossas próprias mágicas e singularidades para o mundo. Seu objetivo na vida é descobri-los, abraçá-los e compartilhá-los. Seu blog pode ser uma plataforma digital em que tudo isso se revela.”

Apresentação (minha e do blog)

Oi. Meu nome é Pedro e, como você já deve ter visto ali do lado (ou abaixo, no celular), tenho 20 anos e curso Estudos de Mídia na UFF (quando a universidade não está em greve porque o governo cortou a verba para educação). Confesso que entrei achando que sairia de lá “O” analista de mídias sociais (nome da profissão que vi em diversas revistas e jornais sobre empregos em ascensão quando fiz o vestibular). No entanto, lá dentro, percebi que a coisa era bem diferente e eu tinha (e tenho) diferentes mundos a seguir – inclusive dentro do contexto de mídias sociais. Não diria que optei pelo mundo “social media”, pois ainda sou fascinado pelas questões sociais e culturais que o curso me oferece para estudo e debate, mas sigo adiante tentando – até onde for possível – conciliar essas duas “vertentes” da minha vida profissional e acadêmica.

Retornando para o que importa, o blog, sinto a necessidade de explicar que não é uma ferramenta que eu aspiro em alguns anos (ou meses, afinal, tudo acontece tão rápido no universo online) que se torne popular no mercado, entre profissionais ou futuros profissionais. Como explica o subtítulo, é um “guia-diário” que eu criei como estímulo pessoal para estudar e (re)produzir aprendizados sobre marketing digital. Meu intuito aqui é utilizar das ferramentas públicas disponíveis online para qualquer um ler, pesquisar e aprender sobre social media, monitoramento, métricas, dados, redes, etc. Quando percebi que a faculdade não me agregaria isso, pesquisei e achei vários cursos sobre o assunto, mas dinheiro não nasce em árvore, né? Pesquisei mais um pouco e percebi que existia um acervo enorme para estudo que poderia – e deveria – ser utilizado para quem tem interesse na área. Sondei algumas coisas, organizei e disponibilizei tudo aqui para qualquer um que queira embarcar comigo nessa jornada.

Na página Cursos, listei alguns destes que encontrei na minha pesquisa e dividi entre aqueles indicados por amigos/conhecidos/profissionais da área e aqueles que não tive referência, mas acabei descobrindo na internet. Alguns cursos também interessantes são feitos por profissionais de importância no mercado, mas não tem tanta regularidade assim e por isso não listei na página – como o de Tarcízio Silva, recentemente na Cásper Líbero; ou o de Ian Black, no Plugcitários. Na páginas Sites, blogs e grupos, coloquei uma série de links de portais, blogs e grupos do Facebook que têm um conteúdo relevante e (a maioria) diário sobre questões de marketing digital – assim como na página anterior, tentei colocar uma breve descrição (baseado no que eu sei e conheço) sobre cada um deles. Na seção Para estudo, as páginas E-books, YouTube e Slideshares contam com material didático na forma de livros/guias em PDF, canais do YouTube com tutoriais e palestras sobre o assunto, além de uma lista com slides de vários profissionais (e, eventualmente, professores de cursos e workshops) com materiais que eles disponibilizam sobre cases, apresentações e etc. completamente de graça, para qualquer um conferir. Por fim, em Pesquisas: a profissão, coloquei estudos anuais interessantíssimos sobre o profissional, a formação e o mercado.

Não tenho dúvidas que existe ainda muito mais conteúdo para alimentar o blog, mas preciso traçar uma linha “final”, mesmo que temporária, para que eu possa dar início às atividades. Isso não impede, obviamente, que me indiquem novos cursos, sites, blogs, canais no YouTube, etc. que não inseri aqui a priori – aliás, gostaria muito que isso acontecesse! Mas, por ora, isso é tudo, pessoal. Fiz este post de introdução para falar um pouco sobre mim (o que vou continuar fazendo nas próximas publicações, mas só nas entrelinhas) e, principalmente, explicar o funcionamento e o intuito do blog. Pretendo escrever duas vezes na semana (talvez terça e quinta) sobre algum material que encontra-se aqui – para começar, vou ler alguns e-books do Scup (já dei uma olhada em alguns e achei que eles seriam fáceis, simples e didáticos para um bom começo) e, depois em diante, a gente vê para onde o barco vai. Por enquanto, o esquema é esse: leio/assisto/estudo um material, faço umas anotações e escrevo aqui sobre ele.

Tá bem? Então, tá bem… Tchaaau!